Na noite dessa segunda-feira (12.12), manifestantes depredaram e queimaram carros estacionados próximos ao prédio da Diretoria-Geral da Polícia Federal, em Brasília. Ao todo foram queimados oito veículos.
De acordo com informações da Polícia Federal, o tumulto iniciou após a prisão do indígena de Mato Grosso, José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré, 42 anos. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão temporária do cacique, pelo prazo de 10 dias, pela acusação de condutas ilícitas em atos antidemocráticos, atendendo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
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Os manifestantes se apresentaram na maioria como supostos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), sendo que vários deles usavam camisas amarelas e estampadas com a bandeira do Brasil. Vias próximas à sede da PF, na área central de Brasília, foram fechadas.
Os atos ocorreram nas proximidades do hotel onde o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está hospedado com sua equipe. Diante do risco, o comando de Operações Táticas da Polícia Federal e a tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal foram acionados e cercaram o entorno do hotel com objetivo de garantir a segurança. A Esplanada dos Ministérios chegou a ser fechada.
A PM do Distrito Federal informou que cerca de 200 manifestantes foram dispersados, sendo usado balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. O vandalismo foi contido durante a madrugada desta terça (13.12), porém, nenhum manifestante foi preso.
Distúrbios verificados nas imediações do Edifício-Sede da Polícia Federal estão sendo contidos com o apoio de outras forças de Segurança Pública do Distrito Federal (PMDF, CBMDF e PCDF).
— Polícia Federal (@policiafederal) December 13, 2022
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