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Brasil Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2022, 12:20 - A | A

Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2022, 12h:20 - A | A

para acelerar vacinação

Anvisa libera uso emergencial da CoronaVac em crianças de 6 a 12 anos

Anvisa recomendou aplicação de duas doses em um intervalo de 28 dias

Lucione Nazareth/VGN

Reprodução

VGN_coronavac-vacina

 Anvisa recomendou aplicação de duas doses em um intervalo de 28 dias

 

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quinta-feira (20.01) o uso emergencial da CoronaVac para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.

O pedido atende solicitação do Instituto Butantan que havia solicitado autorização para usar a vacina em crianças e adolescentes entre 3 e 17 anos. A vacina para crianças da CoronaVac é a mesma usada em adultos.

A vacina da Pfizer é a única liberada para menores de idade até o momento, mas em sessão extraordinária nesta quinta (20) a equipe técnica da Anvisa apontou que atualmente o Governo Federal não dispõe de vacinas suficientes para imunizar com duas doses cerca de 20 milhões de crianças no Brasil na faixa etária de 5 a 11 anos, e que por isso é necessário de mais opções para alcançar com mais rapidez a vacinação total do público infantil.

O Brasil precisa de 45 milhões de doses para vacinar todas as crianças de 5 a 11 anos com duas. Até o momento, o Governo Federal comprou 30 milhões da Pfizer. Porém, a equipe técnica sugeriu que a vacinação seja de 6 a 17 anos, duas doses com intervalo entre duas a quatro semanas, ou seja, de 28 dias, e não aplicação em crianças imunocomprometidas.

Segundo os técnicos, os eventos adversos graves em relação à vacina Coronavac são raríssimos no Brasil e também fora do país, e que estudos apontam que crianças vacinas têm maior número de anticorpos e menor índice de efeitos adversos.

Conforme eles, os eventos adversos graves observados após a administração de mais de 85 milhões de doses da Coronavac no Brasil com público acima de 18 anos são considerados raríssimos.

No entanto, foi sugerido inclusão na bula da vacina a reação adversas da vacina na bula, assim como favorecer o diagnóstico e tratamento necessário; que seja incluído plano de comunicação de risco, voltado principalmente para prevenir erros de vacinação, que são eventos adversos evitáveis, assim como implementação de farmacovigilância ativa para monitoramento dos eventos adversos com acompanhamento de 2 mil crianças, com apresentação de resultados parciais em sumário executivo mensal.

A CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac, já é usada em crianças de 3 a 11 anos em diferentes países do mundo, como China, Hong Kong e Chile. Indonésia para crianças acima de 6 anos; no Equador e Camboja a imunização é feita ao público infantil acima de 5 anos.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já afirmou que, caso a vacina fosse aprovada pela equipe técnica da Anvisa e por uma análise da aprovação feita internamente pelo Ministério da Saúde, o imunizante contra Covid-19 do Instituto Butantan poderá ser disponibilizado à população brasileira.

Importante destacar que, de acordo com o Ministério da Saúde, existem hoje 5,5 milhões de vacinas da CoronaVac no estoque do Governo. Estados e municípios também têm reserva do imunizante e podem usá-las nas crianças para acelerar a imunização do público infantil.  

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