O advogado Bernardo Fenelon abandonou a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, preso desde maio sob acusação de participar de esquemas de desvio e venda de jóias recebidas pela Presidência, além de adulteração de certificados de vacina. O motivo da saída de Fenelon da defesa de Cid não foi divulgado.
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enfrenta sérias acusações relacionadas ao desvio de jóias destinadas à Presidência. Essas acusações ganharam força após a Polícia Federal (PF) realizar uma operação que mirou Cid e outros indivíduos, incluindo seu pai, o general Mauro Lourena Cid, o advogado Frederick Wassef e o assessor Osmar Crivelatti.
Segundo informações da PF, Mauro Cid teria vendido dois relógios de luxo nos Estados Unidos por um total de US$ 68 mil em junho de 2022. Esses relógios, originalmente presenteados ao Brasil, tiveram os valores depositados na conta bancária de seu pai, o general Cid, no exterior.
Esta é a segunda vez que a equipe de defesa de Mauro Cid sofre mudança. Antes de Bernardo Fenelon, o advogado Rodrigo Roca, que possui ligações com o clã Bolsonaro, também atuou na defesa do tenente-coronel, mas saiu alegando motivos profissionais.
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