Nesta sexta-feira, 09, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, cumprirá agenda em Mato Grosso. O convite foi feito pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), relator da Comissão Temporária da Covid-19 e autor do Projeto de Lei que autoriza o uso de plantas industriais de saúde animal na fabricação de vacinas contra o novo coronavírus. O ministro visitará unidades de saúde em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.
Em maio, Wellington Fagundes liderou uma diligência externa do Senado que levou o ministro Queiroga e também a ministra de Governo, Flávia Arruda, ao interior de São Paulo para conhecer a estrutura de uma das fábricas de produtos de saúde animal que reúnem condições de biossegurança e tecnológica para produzir imunizantes.
O projeto de uso das plantas industriais para fabricar vacinas contra a Covid, aliás, conta com o apoio do Ministério da Saúde. Queiroga já anunciou, durante depoimento à CT da Covid, a inclusão dessas unidades na estratégia do Ministério para disponibilizar o máximo de doses ao Plano Nacional de Imunização. “É uma estrutura muito consistente e, desde que do ponto de vista sanitário isso seja possível, é uma excelente alternativa” – frisou.
O Projeto de Lei que autoriza o uso dessas plantas industriais, vinculadas ao agronegócio, já foi aprovado pela Câmara e pelo Senado. A proposta aguarda sanção do presidente da República.
Além de assegurar mais vacinas contra a Covid, Fagundes tem trabalhado também para assegurar mais recursos para estruturação das unidades de saúde pública. Nesta quarta-feira, 07, durante reunião de instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO), o parlamentar mato-grossense fez um apelo para que tanto a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) como o Orçamento Geral da União sejam elaborados com o viés prioritário de ‘salvar vidas’.
Ele afirmou que o Brasil precisa garantir recursos para aquisição de vacinas e também assegurar a estruturação das unidades de saúde pública, especialmente com oxigênio e insumos nas UTI. “O SUS é o maior programa de saúde pública do mundo e infelizmente o Brasil registrou muitas mortes por falta de oxigênio” - disse, voltando a destacar a importância de garantir um auxílio financeiro às famílias mais vulneráveis.
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