por João Edisom de Souza*
Teremos três semanas de “tormenta” que irão repercutir até outubro próximo. O processo de reacomodação para as eleições 2018 em Mato Grosso começou ontem (terça feira, 20 de março), tem novos capítulos até o fim dessa semana e se intensifica até dia 7 de abril. As eleições ocorrerão no dia 7 de outubro em primeiro turno e no dia 28 de outubro, se houver segundo turno.
Antônio Joaquim sem partido desistiu da disputa eleitoral, vai lutar para retornar ao Tribunal de Contas do Estado, justo o que mais se mobilizou até agora esta fora do páreo.
Nesta quarta (21 de março) o PSD de Carlos Favaro, Neurilan Fraga, Zé Domingos, Nininho, Gilmar Fabris, Pedro Satélite, Wagner Ramos, Tampinha e outros, fará reunião para pontuar caminhos a serem seguidos.
O DEM, de Jayme Campos, Lucimar Campos, Júlio Campos e Dilmar Dal Bosco, faz evento na sexta-feira (23 de março) para receber os novos filiados capitaneados pelo deputado federal Fábio Garcia, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, e o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, dentre outros.
Em todos esses eventos vai estar em discussão as cadeiras para majoritária: duas do Senado, vice-governadoria, mas principalmente, a cadeira de governador. Esse debate deve se prolongar até o dia 7 de abril, último dia para filiação partidária e registro de partidos. Mas a batalha não termina ali, apenas ficará mais contundente.
As convenções partidárias para escolher as coligações e os candidatos ocorrerão entre 20 de julho a 5 de agosto. Até lá as conjecturas e guerras de alfinetadas estarão a solta. É o exercício de adivinhar o futuro.
Algumas coisas já são dadas como certas, dentre elas é que as escolhas dos candidatos a majoritária deste ano passam pelos partidos do DEM e do PSD, que não serão apenas coadjuvantes. Outro fator é que o maior perdedor deverá ser o governador Pedro Taques, perde aliados, perde apoio. Por isso, dentre todos os partidos da base, as discussões intrapartidárias destas duas siglas se tornarão mais importantes que as demais.
É provável que o governador e o seu PSDB sejam arrolados pra dentro desta batalha. Por isso que até lá muito veneno vai ser destilado para no final descobrirem que depois que acaba a batalha se torna perceptível que não seria necessária toda aquela disputa.
Bastava apenas uma boa conversa, um abraço e um caloroso aperto de mão.
*João Edisom é professor e articulista político.
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