por Romildo Gonçalves *
Dizem por aí que somos "Tupiiinanquins", e às vezes não gostamos! Tola ignorância. Mas será que realmente não somos? Na prática certamente não gostaríamos de ser, mas as atitudes que tomamos muitas das vezes demonstram que.
Veja por exemplo, da lambança que foi projetada por engenheiros, planejadores, gestores... na construção do viaduto na capital na avenida Fernando Correa na capital mato-grossense.
Nessa Avenida, por pouco não passaram por cima do Shopping Três Américas com o monstrengo viaduto, ademais criaram o maior engarrafamento já visto na história de Cuiabá, com o acúmulo de veículos parados naquela localidade em qualquer hora do dia.
Se hoje a situação é quase insustentável imaginem daqui a 05; 10; 15; 30... anos como estará este espaços? Penso que se os tais engenheiros projetistas ditos especialistas em engenharia de trânsito conhecessem o mínimo da história de Mato Grosso, a questão seria bem diferente.
Nota-se nesse viés que os profissionais elencados nesse artigo deveriam ser melhor aproveitados para trabalhar na construção de hidrelétricas, vez que em matéria de represamento eles realmente dão as cartas.
Veja por exemplo, como era e como ficaram os pontos de maior fluxo e refluxo de veículos no perímetro urbano da capital, especialmente em horário de pico, trancou, sufocou, parou.
A situação em que se encontra hoje, os cruzamentos da avenida Fernando Correa da Costa com a avenida Tancredo Neves, no Coxipó, é de amargar. A entrada do Centro político é quase inacreditável, tamanho amadorismo!
Seguramente os gestores públicos estaduais precisarão focar um novo olhar nos remanescentes da vergonhosa questão ora posta. Reavaliando e readequando novos meios para evitar o estressamento e sufocamento porque passa a sociedade mato-grossense, ao deslocar pela querida Cuiabá.
Seja a população humana residente na capital, sejam aqueles que aqui aportam momentaneamente, provenientes do interior do estado ou de outras paragens. Todos indiferentemente de quem seja merecem o mínimo de respeito e civilidade.
Esse descompasso na confusa e complexa situação por que passa a capital mato-grossense, é, além de vexatória um acinte a vida. Buscar alternativas que viabilize a sustentabilidade viária, que permita ao cidadão ao transeunte mover-se com serenidade, regularidade, evitando o estresse gratuito é um passo importantíssimo.
Vamos pensar sobre isso?
Romildo Gonçalves é biólogo, professor pesquisador da UFMT/Seduc e doutorando em Agricultura Tropical.
Brasil unido pelo Rio Grande do Sul
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).