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Artigos Sexta-feira, 27 de Outubro de 2023, 11:20 - A | A

Sexta-feira, 27 de Outubro de 2023, 11h:20 - A | A

José Marques Braga*

Saúde, riqueza e felicidade no mesmo pacote

por José Marques Braga*

Dentro do arcabouço das Ciência econômicas, a Microeconomia estuda assuntos como a renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio, enquanto a microeconomia é o ramo da economia que a analisa a em menor escala e lida com entidades específicas, como empresas, famílias e indivíduos. Nos atuais estudos Microeconômicos vem se destacando relação com Psicologia e formando uma nova fundamentação teórica da Economia Comportamental, a qual agregada das fermentas de Tecnologia da Informação, vem heuristicamente, descobrindo novos caminhos da ciência.

Utilizando-se da dúvida associada à Curiosidade como instrumento de descobertas, numa infinidade de demandas da coletividade, veio a solução de quais os desejos coletivos de consumos da sociedade, seguido das prioridades da coletividade do que consumir. Daí o como, de quais as formas de se relacionar sócio politicamente corretos.

Dentro do consumo coletivo, numa lista de bens, destacando os serviços, pode-se relacionar alguns comportamentos alinhados com objetivos socialmente desejáveis, como exemplos, pose-se citar: Redução da obesidade, desperdício de Água tratada, energia limpa, menos impostos e melhor distribuídos, extinção da corrupção setores públicos e privados, (corruptos e corruptores), aumento de programa de previdências, doadores de órgãos, realocação de mercado de trabalho, serviços públicos e privados mais modernos e dinâmicos. São as demandas coletivas do varejo com maior dimensão social e psicológicas da atual população que somam na mediana das necessidades padrões.

Nos instrumentos de mensuração, surge a descoberta da Heurística como procedimento mental simples de pensar, da arte de encontrar, descobrir, de inventar, o desconhecido ou respostas aquedadas, embora nem sempre perfeitas, que serve de instrumento na equação de SUTILEZA do chamado NUDGES, (cutucada) Palavra da Economia Comportamental, do Economista Richard Thaler, Prêmio Nobel da Economia, 2017, o qual analisa os processos de cognição, julgamentos e das decisões do ambiente comportamental, processos estes medidos sem os instrumentos COGENTES, que são medidos de forma desproporcional e subestimadas pela sociedade, onde ocorrem as constantes mudanças de novos consumos e satisfações pessoais.

São as influências de julgamentos e escolhas. É o Desenho Centrado do Usuário. Sendo de complexa compreensão dos efeitos de realizações, estas não são medidas exclusivamente em quantidades de coisas palpáveis, e sim de comportamentos e valores de crenças sociais. É neste contexto que são, ou deveriam ser, estruturadas as Políticas Governamentais, as quais, necessariamente, para alcançarem sucesso pleno, devem, ou deveriam, aprimora-se de acordo com as decisões dos cidadãos e das cidadãs, não se restringindo em realizar sem os endereços comportamentais reais da coletividade. A saúde, a riqueza e a felicidade são produtos agregados num mesmo pacote. Também se exigem opção padronizada com oferta automática à coletividade, sem grandes esforços. Como exemplo podemos cita uma simples parada de rede de Internet que interrompem a felicidade de milhões de pessoas ao mesmo tempo com serviços nela inseridas. Só percebemos quando isso ocorre.

O Termo Econômico “as pessoas razoáveis pensam na margem”, é o espaço onde ocorrem tais decisões e são mediadas pela TI, agregados dos profissionais que nela operam, direta e indiretamente. Como exemplos do cotidiano, citamos os hábitos

das pessoas que preferem comprar com preços maiores um produto em menores quantidades e agregar produtos a este. Exemplo da cerveja da caixa de 24 unidades por $24 ou de 12 unidades por $18, no preço médio, a caixa de 24 unidades oferta o melhor preço unitário de 1$, com economia de 50%, mas o cliente prefere pagar o preço maior, reduzir as quantidades e gastar os 6$ com outros produtos que sejam consumidos junto à cerveja.

O governo britânico, em seu Bristish Behavioural Insights Team (Equipe Britânica de Investigação comportamental), citando como exemplo, conseguiu medir a manutenção de tratamentos de doenças diversas (casos as vezes ocultas e que só sentimos quando há uma pandemia), educação dos filhos nas famílias, aumento do nível de educação física da população, dentre outras demandas sociais que mais satisfaziam a felicidade da população daquele povo. Conseguiu ler o comportamento alinhado e consolidado na satisfação dos objetivos socialmente desejáveis, em tempo real, e assim melhorou a aceitação do governo de plantão pelos britânicos.

Conforme a teoria da Economia Comportamental de Richard Thaler, os governantes atuais são exigidos de entender e modelar as decisões individuais da coletividade, dos mercados a partir da visão alternativas a respeito das pessoas em seus cotidianos. Neste contexto, nenhuma escolha é isenta de arquiteturas. Toda decisão humana é considerada pela forma como ela se apresenta. Também, nas empresas públicas e privadas, os RH - Recursos Humanos, necessariamente, devem aplicar a metodologia Orboarding que consiste na comunicação institucional das decisões pertinentes à Carreira e Cargos, através de leituras atraentes, sintéticas, objetivas e descontraídas, com total transparência e uma identidade bem definidas com retornos a todos os colaboradores. E são estes agentes satisfeitos que realizam ações que tornam outros seguimentos sociais satisfeitos. É um time que todos jogam juntos. O Behavior Nudges de RH (Alertas de Comportamentos) já são umas práticas nas grandes organizações de sucesso. Essas políticas psicossociais buscam incentivar os comportamentos alinhados, com objetivos socialmente desejáveis, intrínsecos nos inconscientes coletivos e praticadas nas organizações de sucesso: NUDGES.

Como em toda cadeia produtiva de bens e serviços de uma economia, neste processo de agregação de valores e de Gestão qualitativa, está a arquitetura do principal produto que dá o tempero e equilíbrio da Gestão: a TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação. O simples Sal que é notado quando falta no churrasco, analogamente, a TIC está intrínseca em todo processo da cadeia produtiva e, como sal, é o tempero necessário do processo da boa gestao eficiente, eficaz e efetiva de qualquer gestão; a Tecnologia da Informação, a velha informática, é o agregado que alimenta, em tempo real, a satisfação do consumidor final nesta sociedade que falamos. Nessa agregação estão os profissionais de TI que fazem tudo acontecer. Todas as Organizações de sucesso têm sua política de inovação e consolidação temperado com a TIC. Governos inteligentes tem, na TI, a estratégia de políticas de gestão e comunicação com o consumidor-contribuinte na ponta do processo.

A TIC também é fator de segurança das Informações estratégicas nas organizações. Num mundo contagiado pelas Fakenews, a estrutura de LGPD e da Segurança das informações são fatores determinantes nas organizações atuais. Não são agregados com dependência de terceiros, mas de organização heurística própria e de inteligência que meçam os comportamentos e pensamentos automáticos nos seres humanos; requer uma “Heurística de Ancoragem” atualizadas constantemente. A recorrência de uma notícia em tempo aquém do “on-line” se torna sem efeitos e com prejuízos irrecuperáveis. Afinal, heurística, em resumo, é a decisão com informações recém descobertas. O tempo é o espaço valioso nestas decisões. Um fakenews

desmentidos não recupera os prejuízos causados. Então, a decisão eficaz é agir em tempo real à notícia criada com propósitos. Logo, TIC é um fator de produção (matéria-prima) principal na gestão estratégicas das organizações, com destaques aos GOVERNOS.

Em Mato Grosso, no serviço público estadual já são operacionalizados, além dos serviços de Folha de pagamento, Arrecadação, Segurança Pública, e outros dados dos custos e despesas do Estado, o Governo vem atendendo serviços diretos ao cidadão, através da plataforma mato-grossense que possui 77 serviços digitais disponíveis, 600 mil usuários ativos e 20 milhões de acessos por ano. Essa plataforma de Transformação Digital do Governo de Mato Grosso, o App MT Cidadão e da gestão pública, já premiada em nível nacional, pelo Prêmio Excelência e-Gov. hoje o cidadão pode consultar débitos do IPVA, Licenciamento do DPVAT, dívida pública pessoal, RG Digital, CNH e outros serviços que economizam tempo, gasolina e geram maior comodidade ao contribuindo consumidor. A MTI – Empresa Mato-Grossense da Tecnologia da Informação é o setor que dá este sabor nos serviços finais do Governo Estado de Mato Grosso.

O processo do NUDGES (cutucadas) medem esses sentimentos nos clientes externos e internos do processo psicossocial das organizações públicas ou privadas. Através deles se tornam mais fáceis incluir no pacote de medidas outras políticas públicas inovadoras e de incertezas. São os fatos mutantes da sociedade em tempos de inteligência artificial, a TIC no seu conjunto, máquinas, software e os Recursos Humanos de Tecnologia da Informação - RHTIC, se tornam essenciais no sucesso das organizações, com efeitos, de seus gestores.

Afinal, se a psicologia passou a reexaminar a racionalidade em decisões humanas, levando-se em consideração que as pessoas são limitadas no domínio sobre julgamento pertinente, em especial nas decisões econômicas e políticas, que é seletiva e as memórias estão sujeitas a vieses, a Heurística, como ação inclusa da TIC, agregada aos Recursos Humanos disponíveis, harmonizada com a gestão, com informações cotidianas bem calculadas e validados por bons profissionais, farão a diferença nos resultados. A TIC agregada à Economia comportamental, é um dos mais importantes pilares dos fatores de produção na cadeia produtiva de uma economia de sucesso, com os méritos aos GESTORES DE PLANTÃO.

Assim são os desejos da coletividade. A cutucada, o NEDGES, percebem o que já existem, e com rapidez e padronizado em tempo real, a Tecnologia da Informação – TI, medem estes comportamentos e orientam as empresas a ofertarem produtos em cestas que se complementam.

*José Marques Braga – economista e empregado público estadual

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