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Artigos Segunda-feira, 03 de Agosto de 2020, 16:58 - A | A

Segunda-feira, 03 de Agosto de 2020, 16h:58 - A | A

Argon Noberto*

Quando mais do mesmo faz mal

por Argon Noberto*

Quero convidar aos membros do colégio eleitoral que examinem os fundamentos de governança que estamos vivendo em nossa Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e me utilizo da legislação brasileira (DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 ) para que possamos analisar como estamos na Governança Pública em nossa instituição.

Exercer uma excelência em Governança Pública implica em liderança, estratégia e controle, postos em prática para propor, ouvir, avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas a gerar produtos e resultados que representem respostas efetivas e úteis às necessidades ou às demandas de interesse público.

Para essa missão institucional, a UFMT tem a sua alta administração, que também tem o papel de identificar, avaliar e gerenciar potenciais eventos que possam afetar a organização no alcance de seus objetivos.

Assim, quero destacar a rápida capacidade de resposta, a confiabilidade, a melhoria regulatória, a busca incessante de resultados para a sociedade com soluções inovadoras, a simplificação administrativa e acadêmica , a articulação e integração entre os diferentes níveis e esferas do setor público e privado, o monitoramento e a avaliação do desempenho, concepção, implementação e os resultados das políticas e ações prioritárias como diretrizes e mecanismos extremamente necessários no perfil da Alta Administração, neste novo momento histórico da UFMT.

Com estas competências não demonstradas pela atual gestão, poderemos melhorar substancialmente a definição de diretrizes, objetivos, planos e ações, além de critérios de priorização e alinhamento entre organizações e partes interessadas, para que os serviços e produtos de responsabilidade da UFMT alcancem o resultado pretendido.

Sinceramente, para o exercício desta pauta precisaremos de uma liderança com integridade, competência, responsabilidade e muito motivada. Esses requisitos são encontrados nas professoras Danieli Backers e Sandra Negri respectivamente candidatas à reitoria e à vice-reitoria da nossa querida UFMT.

Todos sabemos que mesmo com todas as mudanças de paradigmas do serviço público nos últimos tempos, vícios do tipo grupos preferenciais e clientelismo têm se apoderado de setores do governo.

Desta forma, após a consulta à comunidade universitária, três nomes estarão em julgamento pelos conselhos superiores.

Conclamo a todos os membros eleitores do conselho que avaliem, se as rupturas necessárias para uma Governança de Excelência poderá ser feita com grupo que tem se perpetuado no poder da UFMT.

Em tempos que o anormal é o normal, evidenciamos que muitos paradigmas e resistências foram quebrados, rapidamente, e de forma irreversível. Esse mundo novo vai exigir novas mentalidades e que tenham condições pessoais e de conjuntura para PENSAR e AGIR “fora da caixa”, pois algumas tendências como uso massivo de tecnologia de comunicação e informação, home office, estudar em casa, entre outras, já são realidades.

Vamos refletir seriamente sobre isso, já que mais do mesmo, não será um boa escolha.

*Argon Norberto Hachmann é professor Aposentado da UFMT

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