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Artigos Segunda-feira, 07 de Abril de 2025, 08:09 - A | A

Segunda-feira, 07 de Abril de 2025, 08h:09 - A | A

Mariana Ramos*

Pré-diabetes: alerta para cuidados essenciais

 por Mariana Ramos*

A pré-diabetes é uma condição silenciosa em que os níveis de glicose no sangue estão acima do normal, mas ainda não atingem os critérios para o diagnóstico de diabetes tipo 2. É um estado de alerta, onde a intervenção precoce pode evitar ou adiar o desenvolvimento da doença.

Considera-se pré-diabetes quando a glicemia em jejum está entre 100 e 125 mg por decilitro, ou quando a prova de tolerância à glicose mostra valores entre 140 e 199 mg por decilitro após duas horas, ou valores entre 155 e 208 após uma hora, ou ainda quando a hemoglobina A1c se situa entre 5,7% e 6,4%.

Na maioria dos casos, esta condição não apresenta sintomas visíveis, o que a torna mais perigosa. Mesmo assim, algumas pessoas podem referir cansaço persistente, visão ligeiramente turva, aumento da sede e da frequência urinária, e ganho de peso, especialmente na zona abdominal.

Os fatores de risco incluem histórico familiar de diabetes, excesso de peso, sedentarismo, idade acima dos 45 anos, hipertensão, dislipidemia, síndrome metabólica e antecedentes de diabetes gestacional em mulheres.

A boa notícia é que a pré-diabetes pode ser revertida com mudanças, como uma alimentação equilibrada, rica em fibras e com baixo teor de açúcares simples, prática regular de exercício físico, perda de peso entre cinco a dez por cento do peso corporal, e controlo regular dos níveis de glicose no sangue.

Esta fase deve ser vista como uma oportunidade única para evitar a progressão para diabetes tipo 2 e para proteger o paciente de complicações futuras, como doenças cardiovasculares e renais. Por isso, é essencial que o diagnóstico seja feito precocemente e que haja um acompanhamento próximo e contínuo.

Caso apresente algum dos fatores de risco ou sintomas referidos, é fundamental procurar um médico especialista para avaliação adequada, orientação individualizada e monitorização regular. Quanto mais cedo forem adotadas as mudanças, melhor será o prognóstico e a qualidade de vida.

*Dra. Mariana Ramos é médica endocrinologista na Fetal Care, em Cuiabá (MT)

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