por Flávio Henrique Stringueta*
Estamos passando por dias difíceis. Muitos dirão que é por causa de um "tal" coronavírus, que recebeu o número 19. Eu não estou certo disso.
A situação atual tende a piorar. E não acredito que seja pelo "tal" vírus. Chamo ele de "tal" porque não acredito nele. Não na sua existência, mas na sua potência. Não sou especialista, longe disso, sou leitor, e leio muito, e cheguei à conclusão que esse vírus é apenas "tal", que significa quase nada.
Não é isso para os que perderam um parente, um amigo, um conhecido, claro. Eu me solidarizo com todos. É "tal" para as estatísticas. O mundo, os governos, os políticos, vivem de estatísticas, por isso estou me reportando a ela. A morte de um ente querido não pode ser tratada como mera estatística, mas é, infelizmente.
Estatisticamente falando, não estamos diante de um problema tão grave quanto os políticos estão falando. Está morrendo menos de 0,5 % de pessoas contaminadas pelo Covid-19. Cada morte importa, e bastante, para os "mais chegados", mas não para as estatísticas. Graças ao bom Deus eu não tive nenhum próximo a mim morto pelo "tal" vírus. E me solidarizo com os que tiveram.
Minha maior preocupação agora é com o grave problema que se avizinha. Quer dizer, já está aqui: a crise financeira. Ninguém sairá imune a ela, ao contrário do "tal" vírus. Todos sofreremos com ela, ao contrário do "tal" vírus. Uma doença remediável que não foi medicada pelos nossos governantes, que foi defendida por tantos. E agora?
Nós tínhamos duas opções: ou confrontar o problema com medidas extremas que não tinham precedentes de êxito (isolamento horizontal total), ou não, que certamente não causaria nenhum tipo de consequência econômica ao país, o que era certo.
Entre o certo (crise econômica) e o duvidoso (isolamento horizontal total), optaram pelo duvidoso, com consequências até piores para todos nós.
Por medo, ou por politicagem, optaram pela primeira opção. E todos sofreremos por isso por muito tempo. E nada poderá ser atribuído ao "tal" vírus. Não pela doença em si, mas pelos políticos que se aproveitaram dele.
*Flávio Henrique Stringueta - Delegado de Polícia Titular da GCCO
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