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Artigos Quinta-feira, 05 de Outubro de 2017, 14:16 - A | A

Quinta-feira, 05 de Outubro de 2017, 14h:16 - A | A

OPINIÃO

Mulheres sábias x indiferença

por Graci Ourives Miranda*

Desde o século XVIII, Matto Grosso com dois “T” a Província era chamada de “indizível tranquilidade idílica” Karl von Den Steinen (1863). A mulher sempre exerceu posturas humanísticas por estar e ser combatente pela paz. ”Rosa Bororó foi a heroína das negociações (...)”. (Clovis C. Costa, 1968).

As mulheres estavam na floresta primando pela ordem e união dos povos, “cansado de La mar, me lance á los bosques virgenes buscando impresiones nuevas que ya no encontraba em La inmensidad de los Occeanos. (...) La província de Mato Grosso, rica y feraz, está virgen. (...) todo le sonrie como uma verde esperanza(..). (Bossi, Bartolomé, 1863).

Este artigo têm o objetivo cristalizar a relevância das mulheres nas instituições. As mulheres estão preparadas para o exercício do poder em sua totalidade.
Atualmente há uma Reitora eleita, Dra. Myrian Thereza de Moura Serra, a instituição labuta pela igualdade/educação e cidadania, cumprindo a Constituição Federal artigo 5º.

A UFMT sempre fazendo o viés Educação/cidadania e igualdade. Desde 1970, é a 3ª Reitora eleita. A 1ª Mulher diretora da FAET-UFMT foi Doutora Marta Cristina de Jesus A. Nogueira (2005-2009). A doutora Margarida Marchetto, eleita para Diretoria da FAET-2016, 2ª Mulher desde 1970.

Contudo, o que mais nos surpreende é diversas instituições que tendo como princípio o exercício da igualdade em todos os quadrantes, detectou-se que somente uma mulher foi eleita desde 1875-2017-TJ. Lamentavelmente, somente uma mulher ocupou a presidência do Tribunal de Justiça-TJ: Desembargadora Shelma Lombardi de Kato. Segundo, sra. Mylena Petrucelli, Coordenadoria de TJMT).

“A desembargadora Clarice Claudino da Silva foi a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-presidente, na gestão 2015-2016. Atualmente, a vice-presidente do TJMT é a desembargadora Marilsen Andrade Addario. A única mulher que foi presidente do TJMT foi a desembargadora Shelma Lombardi de Kato”. Maravilhas de profissionais e humanismo existem nestas mulheres do TJMT.

Parabéns! As doutoras para estarem desembargadoras transpuseram diversificadas barreiras, e, muitas fronteiras, deveria haver alternância e maior número de mulheres nas imagens do TJ, tudo para florir aquela entrada do Tribunal de Justiça - TJ. Quanta intelectualidade sem estar na Galeria: Cadê igualdade? Porquê, não existe escalonamento no poder?

Notar-se-á que elas as desembargadoras exercem as diversas atividades intelectuais tão quanto seus pares. As mulheres são poderosas de intelecto tão quanto eles. Então, vamos primar: igualdade para todos! Localidades vergonhosas são: Assembleia Legislativa e Tribunal e Contas, nenhuma mulher. É resquício de ‘coronelismo’, será?

Há mulheres intelectuais e competentes que são relegadas aos cargos mais secundários, elas são cidadãs dignas e apresentam produção totalmente voltada para superprodução. Por longa data foi negado cultura às mulheres, isto porque a ciência levar-lhe-ia ao poder e a gloriosa independência. Elas se dedicam também à ciência. E não se submetem ao mandatário ‘coronelismo’.

Então o “(...) O amor ao estudo encerra uma paixão da qual uma alma nobre não está jamais isenta, a da glória; (...) Madame Du Châtelet, (1779). As bravas mulheres não desistem jamais.

Dra. Cármen Lúcia Antunes Rocha em 10/08/2016, a segunda mulher a exercer a mais alta instância do Poder Judiciário e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Será que se mesclassem homens e mulheres, ou seja, independente de gêneros no poder nós teríamos mais justiça e minimizaria o número de analfabetos?

Sobre evasão diz: “(...) as causas de evasão são diversas. (...) para contornar o problema das vagas ociosas serão abertos editais para que alunos de outras universidades possam concorrer as vagas mediante uma prova e análise de currículo.

Candidatei porque queria dar minha contribuição para a instituição. (Marchetto, Margarida. Dra. 2017)

Acreditamos que maiores números de mulheres deveriam assumir o poder cultural, isto para que possamos ter olhares diferenciados e humanizados sobre os cidadãos.

Autoridades, sejam céleres! Igualdade em todos os poderes.

GRACI OURIVES DE MIRANDA é escritora e voluntária em Cuiabá. [email protected]

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