por Edina Araújo*
Neste domingo (18.12), recebi um release da assessoria da primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, informando que ela havia recebido alta médica - agradecendo as orações e mensagens de carinho que recebeu. Eu li o release e voltei no tempo, para uma história pessoal. Senti a angústia de quando minha filha Izabella Araújo tinha 10 anos - e descobrimos que ela era portadora de Lupus. Não sabíamos nada sobre a doença. Eu estava em um dos primeiros estradeiros do então governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, quando recebi a informação, em Alta Floresta. Desesperada, falei com Blairo, que imediatamente pediu ao seu ajudante de ordens, à época, coronel Eumar Novacki para que providenciasse meu retorno – e eu voltei para casa, encontrei meu marido Geraldo Araújo depressivo pela notícia e meu filho mais velho, Rodrigo Araújo inconsolável pela irmã.
Sem conhecer nada da doença, me apeguei a Deus. Neste momento, percebi quanta diferença faz crer em Deus para se fortalecer. Confesso que os primeiros anos de tratamento foram tristes e doloridos para minha filha Bebel e para nós. Enfrentamos todos os tipos de dificuldades para que ela pudesse fazer o tratamento em Curitiba. Graças a Deus e ao médico doutor Ronaldo Moreno, ela está uma mulher linda e saudável, formou em jornalimso e alçou voo em busca de seus ideais - e apesar de continuar o tratamento, o pior já passou.
Muitos devem perguntar por que a comparação que esta jornalista faz entre sua filha Izabella e Virgínia. Pois bem. As duas têm em comum a fé e a coragem.
Á época, Izabella pesava 36 quilos, franzina, uma menina, mas de uma coragem inigualável. Assim é Virgínia Mendes. Corpo franzino, delicada, saúde frágil, porém, tem demonstrado uma força incrível e uma fé que só quem acredita verdadeiramente em Deus tem. É assim que vejo Izabella e Virgínia Mendes. A coragem delas é maior que o medo, a força é tão grande quanto à fé que as sustentam e fazem sentir amor à vida.
Por aí afora existem muitas Izabellas e Virgínias. Que elas tenham fé e coragem - assim como as duas têm para continuar lutando pela vida, sem perder a esperança e a ternura!
*Edina Araújo, jornalista e diretora do VG Noticias
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