por Dauto Passare*
Estamos às vésperas de mais um importante momento para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Mato Grosso, em que os advogados terão a oportunidade de escolher quem irá liderar nossa instituição nos próximos anos. Este período eleitoral não poderia ser mais crucial, dada a conjuntura atual do país, onde as instituições e seus membros são constantemente questionados.
Como professor de direito e advogado com experiência em diversas comissões temáticas, na Escola Superior da Advocacia (ESA) e conselho da OAB-MT, tenho acompanhado de perto o desenvolvimento da nossa Ordem. Defendo uma agenda clara e propositiva para estas eleições, baseada em pilares essenciais para o fortalecimento da advocacia e para a defesa intransigente das prerrogativas que nos são tão caras, exercendo a OAB o seu protagonismo na defesa da cidadania e sociedade.
Primeiramente, é fundamental uma eleição limpa e transparente, enfrentando as pautas da advocacia e da sociedade, onde as propostas e o compromisso com a ética prevaleçam sobre quaisquer artifícios não republicanos que possam surgir. Acredito na importância de uma campanha focada em propostas concretas, que visem não apenas à defesa das prerrogativas dos advogados, mas também à promoção da paridade de gênero, especialmente na composição da lista sêxtupla para a formação do quinto constitucional, ratificando, em sua essência, a democratização do Poder Judiciário.
Neste contexto, manifesto meu apoio à atual presidente, Gisela Alves Cardoso, cuja gestão tem sido pautada pela seriedade e pela responsabilidade na condução dos destinos da OAB/MT. Uma gestão marcada pela valorização da advocacia, à jovem advocacia, no desenvolvimento da independência da gestão financeira das subseções, na democratização no acesso ao aperfeiçoamento profissional através da Escola Superior da Advocacia, com o seu diretor-presidente Giovane Santin estabelecendo avanços inéditos em quantidade e qualidade de cursos pósgraduações e extensões com universidades públicas e privadas. Tais avanços, não são menos importantes que a postura firme e permanente em defesa das prerrogativas, especialmente em um ambiente de crescente insegurança e ameaças à integridade física dos advogados, demonstrando o compromisso inabalável da nossa presidente com a advocacia e com os valores democráticos que regem a sociedade.
É imperativo que os advogados avaliem não apenas as propostas das diferentes chapas, mas também a trajetória e a seriedade com que cada candidato pretende conduzir os rumos da Ordem. Em tempos onde a integridade e a responsabilidade na gestão de instituições são mais do que exigidas, a escolha dos líderes da OAB e de todos os membros das chapas, se reveste de uma importância ainda maior.
Por fim, conclamo a todos, colegas advogadas e advogados a participarem ativamente deste processo eleitoral, refletindo sobre o futuro da nossa Ordem e sobre o exemplo que queremos dar à sociedade. A seriedade e a integridade na condução da OAB sempre foram quesitos obrigatórios, mas em tempos como os atuais, elas se tornam absolutamente cruciais para a defesa incansável dos direitos e das garantias que nos são confiados.
Juntos, podemos fortalecer nossa instituição e contribuir para uma advocacia cada vez mais comprometida com os valores democráticos e com o respeito irrestrito às nossas prerrogativas. Que estas eleições sejam um marco de renovação e de reafirmação dos princípios que nos orientam como advogados e como cidadãos comprometidos com o justo e o correto.
*Dauto Passare, advogado e professor
Brasil unido pelo Rio Grande do Sul
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