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Artigos Sexta-feira, 07 de Setembro de 2018, 13:30 - A | A

Sexta-feira, 07 de Setembro de 2018, 13h:30 - A | A

Opinião

Eleições e a grande estratégia

por Juacy da Silva*

Já está mais do que na hora dos candidatos a Presidente da República, irem mais a fundo em suas propostas, discutirem outros temas, como A Questão DA DIVIDA PÚBLICA, matéria que saiu no G1 Globo de hoje, 07/09/2018, informando, segundo dados do Governo Federal ao enviar o orçamento de 2019 ao Congresso Nacional que em 2020 a DÍVIDA PÚBLICA brasileira vai chegar a 80% do PIB, mas que, segundo os dados do FMI, na verdade já no ano que vem deve chegar a 92% do PIB.

Sobre este assunto e tantos outros temas super importantes como a questão ambiental, a educação, a saúde pública, a retomada do crescimento, o desemprego, a infraestrutura e logística nacional, a modernização da máquina pública, a industrialização, o desenvolvimento científico e tecnológico, uma nova matriz energética que dê ênfase para as fontes alternativas como energia solar, eólica e biomassa e tantos outros, inclusive a própria segurança pública, os candidatos não falam nada ou apresentam apenas ideias vagas, desconexas, superficiais e simplistas, jamais dignas de um verdadeiro plano de governo e de uma GRANDE ESTRATÉGIA e agora com este atentado contra um dos candidatos, parece que essas questões fundamentais que o pais está enfrentando vai para a lata do lixo. Se os debates já eram pobres a partir de agora vão se tornar mais medíocres.

Nenhum candidato e nenhum partido tem um planejamento estratégico, uma visão moderna e arrojada para o Brasil, a chamada GRANDE ESTRATÉGIA de longo prazo. O mesmo acontece quanto `as eleições para governador, onde as questões discutidas são extremamente vagas e, às vezes, substituídas por discursos de baixo nível, resvalando para ofensas pessoais e nada mais.

O Brasil e todos os Estados só vão chegar a um pais, estados, regiões desenvolvidos com sustentabilidade, mais justiça e melhor distribuição de renda e oportunidades , com maior peso geopolítico e estratégico em nível mundial quando sucessivos governo buscarem a realização de uma GRANDE ESTRATÉGIA, que leve a um NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO, como outros países, como a China, os EUA, a Rússia, a Coréia do Sul, Índia, Alemanha, o Japão e outros mais fizeram quando deram um salto qualitativo e atingiram novos patamares no contexto internacional.

Se continuarmos com as mesmas mediocridades, em termos de “classe política” e governantes, nenhum Salvador da pátria vai dar conta do recado, quando muito vai acertar a vida de uma minoria que está em seu redor ou `a camada social a que pertence, enfim, os marajás da República, enquistados nos três poderes, nos estados e municípios.

“Independência ou morte”, assim bradou D. Pedro I, há 196 anos. Ante tanta violência que campeia abertamente e presenciamos em nosso país, estamos muito mais longe da independência e mais pertos da morte, lamentavelmente. Talvez este possa ser um novo olhar para o que de fato entendermos por INDEPENDÊNCIA, comemorada palidamente, nesta data de 07 de setembro de 2018.

*Juacy da Silva - professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia

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