Por Dra. Bruna Alencar*
A rotina das famílias modernas demanda cuidados especializados para as crianças. Nesse contexto, as babás emergem como figuras fundamentais, não apenas como cuidadoras, mas como educadoras e confidentes, auxiliando os pais a moldar o desenvolvimento das crianças no ambiente familiar.
As babás são muito mais do que meras prestadoras de cuidados. Elas são responsáveis por criar um ambiente seguro e amoroso para as crianças, garantindo não apenas sua segurança física, mas também promovendo seu desenvolvimento emocional e intelectual. Este papel multifacetado inclui supervisionar, alimentar, entreter, formando a base para um crescimento saudável e equilibrado.
Para tanto, cuidadores (sejam pais ou babás) precisam estar devidamente preparados e cada vez mais há consciência disto. Aqui vamos falar um pouco sobre práticas de cuidado infantil, um conjunto de métodos e abordagens considerados eficazes e seguros para atender às necessidades físicas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças.
Vamos começar falando sobre a questão da segurança. Garantir um ambiente seguro é fundamental. Isso inclui supervisionar as crianças em todos os momentos, manter objetos perigosos fora do alcance, proteger tomadas elétricas, usar cadeirinhas de segurança em carros, entre outras precauções. E ainda saber realizar um abordagem inicial em caso de urgências/emergências
Na área da nutrição, a cuidadora deve estar preparada para fornecer uma dieta equilibrada e nutritiva , essencial para o crescimento e desenvolvimento saudável das crianças.
Muito importante também estabelecer ou seguir as rotinas propostas para alimentação, sono, brincadeiras e atividades . Desta forma , as crianças têm a previsibilidade que precisam, se sentindo mais seguras.
Durante o dia a dia, proporcionar oportunidades para brincadeiras e atividades que promovam o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social das crianças. Isso pode incluir brinquedos educativos, jogos interativos, leitura de livros, atividades ao ar livre, ou quando a pequeninos o famoso “tummy time”.
Vale ressaltar que estabelecer uma comunicação aberta e positiva com as crianças é fundamental para construir um relacionamento de confiança. Isso inclui ouvir ativamente, responder às necessidades e preocupações das crianças, e oferecer apoio emocional.
Os cuidadores devem ainda servir como modelos de comportamento positivo, ensinando habilidades sociais, respeito mútuo e empatia através do exemplo.
Por outro lado, devem incentivar a independência e a autonomia das crianças dentro de limites apropriados à idade, permitindo que façam escolhas simples, como selecionar roupas ou decidir sobre atividades de lazer.
Por fim, observar e acompanhar o desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social das crianças, identificando quaisquer sinais de preocupação ou necessidade de intervenção especializada.
Essas são apenas algumas das práticas comuns de cuidado infantil. É importante lembrar que as necessidades das crianças podem variar de acordo com a idade, personalidade e circunstâncias individuais. Portanto , os cuidadores devem adaptar suas abordagens para atender às necessidades específicas de cada criança.
Mas, as dicas não param por aqui. Posteriormente vamos falar sobre desfralde, sono, primeiros-socorros como em casos de engasgos, uso de chupeta, e também de alguns problemas de saúde que requerem atendimento emergencial.
*Bruna Alencar é médica , mãe de 2 meninos e produz conteúdos sobre prática de cuidados infantis
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