O site Climatempo emitiu um alerta para toda a região Centro-Oeste, com ênfase em Cuiabá, onde os índices de umidade do ar estão muito abaixo do recomendado para a saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que níveis de umidade abaixo de 20% são prejudiciais, podendo causar problemas respiratórios, irritação nos olhos, pele seca e até agravamento de doenças crônicas.
A capital mato-grossense, está sob alerta laranja devido aos níveis críticos de umidade do ar, que podem cair abaixo de 12% nos próximos dias, uma situação classificada como "emergencial" pelos meteorologistas. Com temperaturas máximas previstas para atingir 40ºC, a cidade vive uma combinação perigosa de calor extremo e ar seco, colocando a saúde da população e o risco de incêndios florestais em destaque.
"Estamos em um período crítico. A combinação de altas temperaturas com baixa umidade do ar cria um ambiente propício para problemas de saúde e favorece a ocorrência de incêndios florestais," explica a meteorologista Maria Silva. "Cuiabá está em uma situação delicada, com os termômetros subindo e a umidade caindo cada vez mais."
Enquanto Cuiabá lidera o cenário de alerta no Centro-Oeste, outras capitais da região também enfrentam desafios semelhantes. Em Goiânia e Campo Grande, as temperaturas podem chegar a 34ºC, com umidade relativa do ar variando entre 12% e 20%. Brasília, apesar de temperaturas mais amenas, também está em alerta devido à seca prolongada.
"A massa de ar seco que predomina no Centro-Oeste está afastando qualquer chance de chuva significativa nos próximos dias," comenta Silva. "Sem a umidade, o ar se torna mais denso e difícil de respirar, especialmente para crianças, idosos e pessoas com condições de saúde pré-existentes."
A previsão do tempo indica que o calor e a seca continuarão a predominar na região nos próximos dias. As temperaturas em Cuiabá devem permanecer em torno dos 40ºC, sem previsão de chuva significativa, aumentando a preocupação das autoridades e especialistas.
Com o cenário alarmante, a capital mato-grossense se junta a outras regiões do Brasil que enfrentam a dura realidade do clima seco e quente, uma condição que exige atenção redobrada de toda a população. (Com Globo Rural)
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