30 de Março de 2025
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VGN AGRO Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 11:37 - A | A

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DEFESA AGROPECUÁRIA

Mapa institui Programa Nacional de Prevenção e Controle da Vassoura-de-Bruxa da Mandioca

O programa visa ao fortalecimento da cadeia produtiva da mandioca

Assessoria/Mapa

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), publicou a Portaria nº 1.257, que institui o Programa Nacional de Prevenção e Controle da Vassoura-de-Bruxa da Mandioca (PVBM). Causada pelo fungo Ceratobasidium theobromae (Rhizoctonia theobromae), a doença está relacionada na lista oficial de pragas quarentenárias presentes para o Brasil.

Atualmente a praga ocorre em seis municípios da região norte do estado do Amapá. Em janeiro, o Mapa já havia declarado estado de emergência fitossanitária relativo ao risco de disseminação para outras áreas produtivas.

Com a publicação, o Mapa busca fortalecer a cadeia produtiva da mandioca, estabelecendo os critérios e procedimentos para a prevenção e o controle da praga. As ações serão realizadas junto aos órgãos Estaduais ou Distrital de Defesa Sanitária Vegetal para cumprimento do PVBM.

Ainda segundo a norma, fica proibido o trânsito de plantas e partes de plantas de espécies hospedeiras da praga oriundas de municípios com ocorrência da doença.

Segundo o texto publicado no Diário Oficial da União (Dou) na quinta-feira (20.03), o Mapa ressalta ainda que a “vassoura-de-bruxa” da mandioca não tem qualquer relação com a vassoura de bruxa do cacaueiro. O fungo também não representa qualquer risco à saúde humana, apesar de ser altamente destrutivo para as lavouras de mandioca.

RHIZOCTONIA THEOBROMAE (CERATOBASIDIUM THEOBROMAE)

A doença, que é conhecida na literatura como vassoura-de-bruxa da mandioca, foi detectada pela Embrapa Amapá nos plantios de mandioca das terras indígenas de Oiapoque, em 2024.

Os sintomas da doença caracterizam-se por ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules. Com a evolução da doença, é comum a ocorrência de clorose, murcha e seca das folhas, morte apical e morte descendente das plantas.

Já a dispersão pode ocorrer por meio de material vegetal infectado, ferramentas de poda, além de possível movimentação de solo e água. A movimentação de plantas e produtos agrícolas entre regiões também pode facilitar a dispersão do patógeno, aumentando o risco de infecção em novas áreas.

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