Em entrevista para a rádio Bandeirantes, Roberto Moreira afirmou que Neymar poderá ser preso. A empresa DIS, no qual Roberto é executivo abriu dois processos contra Neymar, um no Brasil e outro na Espanha. O jogador é acusado de estelionato e corrupção.
Em entrevista ao programa Domingo Esportivo da rádio Bandeirantes, Roberto Moreno disse: "A DIS não está pedindo especificamente a cadeia. Nós pedimos uma condenação juntamente com a federação das associações de atletas profissionais e o Ministério Público de lá. Pedimos para que seja cumprida a lei. Ele pode ser sim (em relação a prisão)".
O executivo também afirmou que existe uma magoa dos dirigentes com Neymar. O atleta diz desconhecer a empresa e o sócio fundador Delcir Sondas. O empresário veio a público na última quarta-feira, em entrevista coletiva para dizer que se sente traído por Neymar.
O atacante é processado por corrupção privada, pelo grupo DIS. O grupo que possuía 40% dos direitos econômicos do atleta, alega ocultação dos valores da venda do atacante para o Barcelona no ano de 2013, de modo que, o grupo tenha recebido um valor menor ao que teria direito.
O atleta também é acusado na Espanha. O Ministério Público espanhol, abriu processo de estelionato contra Neymar. De acordo com a Justiça espanhola, a negociação que na época foi fechada por 17,1 milhão de euros, é estimada em um valor maior do que o divulgado.
Outra revelação do empresário, é que fotos de Neymar, na sede da empresa foram anexadas no processo, mostrando a relação intima entre o atacante e os executivos da empresa. Roberto Moreno ainda lembra que Neymar jogou o Mundial de Clubes vendido ao Barcelona.
“O que é mais esquisito de tudo isso é que todo torcedor fanático por futebol pergunta se é moral, ético a atitude do Neymar. Naquela decisão de 2011, Santos e Barcelona, em que se levou uma goleada, ele já já tinha recebido 10 milhões de euros. Você, torcedor do Santos, de qualquer time, achou isso legal? Tenho a certeza que a resposta vai ser não”, disse Roberto Moreno.
Ambos os processo serão julgados em conjunto pela Justiça da Espanha. No início deste mês, o atacante do Barcelona foi julgado em processo fiscal em Carf, em Brasília. De acordo com a Promotoria os 10 milhões de euros que foram pagos em 2011, caracterizavam um adiantamento pela venda do atleta para o Barcelona. Assim, o recurso foi negado.
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