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Variedades Segunda-feira, 02 de Julho de 2018, 08:36 - A | A

Segunda-feira, 02 de Julho de 2018, 08h:36 - A | A

Paraguaia

"Se o Brasil passar vou fazer a mesma foto, com a camiseta verde amarela e o celular entre os peitos" diz Larissa Riquelme

Uol

Reprodução

Larissa Riquelme torce pelo Paraguai na Copa do Mundo de 2010, sediada na África do Sul.

 

Desde 2010, Larissa Riquelme é lembrada a cada quatro anos. A modelo paraguaia, que torceu pela seleção de seu país na Copa do Mundo da África do Sul, mudou de vida após o decote que lhe deu fama.O rótulo de "musa" não a incomoda, mas o preço do sucesso foi caro: ela admite que saiu dos holofotes por causa das notícias falsas envolvendo seu nome.
"Nas redes sociais, chamo as pessoas de 'sangrentas', porque pensam que podem nos julgar ou se meter na nossa vida sem saberem o que acontece entre quatro paredes. Quando a imprensa tira frases de contexto ou inventa coisas, as pessoas creem em tudo que vê e pensam que sabem tudo", desabafa a modelo em entrevista ao UOL.
O sucesso espontâneo, porém, foi muito mais vantajoso para Larissa. Ela fatura divulgando marcas e serviços de beleza para mais de 2,4 milhões de seguidores em suas redes sociais e viaja pelo mundo como garota propaganda. Recentemente, esteve no México e assinou contrato com uma empresa brasileira de cosméticos e maquiagem.
Hoje com 33 anos, Larissa nunca deixou de realizar ensaios sensuais, mas para divulgar os produtos veste trajes mais comportados do que os da Copa de 2010.
Segundo ela, é uma exigência de quem a contrata para ser "normal", e não um símbolo sexual como ficou conhecida em trabalhos anteriores, como o ensaio nu para a revista "Playboy" (a segunda mais vendida em 2010, com 286 mil exemplares).
"Não mudei. As marcas que me contratam não querem a Larissa Riquelme sexy, sensual, e sim a Larissa 'família'. Se pedirem fotos sensuais, eu farei. Se me pedirem uma foto séria, normal, para vender um produto para a família, também vou fazer. Minha profissão me dá a virtude de representar as pessoas de diferentes maneiras, dependendo do que a empresa contratante me pede", explica.
Promessa ao Brasil
"Boleira" como toda a família e o namorado, o jogador Jonathan Fabbro, Larissa Riquelme torce pelo Cerro Porteño em seu país e pelo Corinthians no Brasil, time dos paraguaios Balbuena e Romero. Sem o Paraguai no Mundial da Rússia, ela torce pelo Brasil e pelo México, mas nas oitavas de final a modelo admite estar dividida.
"Assisti ao jogo do Brasil e sofri muito! Sou paraguaia, mas meu país não está na Copa e adotei México e Brasil, dos quais ganhei mais do que carinho, um amor incondicional. Brasil é minha segunda casa. Realizei meus maiores sonhos no Brasil. Hoje, estou feliz porque estão nas oitavas de final, mas o Brasil encontrará o México e me parte o coração", lamenta.
Ao UOL, Larissa decide "sair do muro": ela vai torcer pelo Brasil contra o México nesta segunda-feira (02.07).E até promete refazer a famosa pose que a tornou conhecida no mundo todo: "Vou matar os mexicanos, mas se o Brasil passar às quartas de final vou fazer a mesma foto, com a camiseta verde amarela e o celular entre os peitos".
A longo prazo, Larissa Riquelme promete lançar uma autobiografia que já começou a escrever: "Quero contar minha vida. Quero que as pessoas me conheçam e que saibam o que penso, o que sofri, do que ri, do que chorei, o que me deram, o que me tiraram e o que me roubaram".

 

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