O prefeito de Rio do Sul em Santa Catarina, José Thomé, usou suas redes sociais na noite dessa quarta-feira (27.03) para explicar o motivo de ter censurado uma mostra cultural LGBTQIA+ na cidade. Ele negou que veto envolveu questão de preconceito ou político, e explicou que a medida foi adotada em "respeito aos princípios cristãos, da família e respeito ao que está escrito na bíblia".
José também ressaltou que é pai de dois filhos, e se preocupou com o fato de as crianças assistirem, pois, a classificação é livre e não admite que o poder público seja um incentivador desse tipo de prática.
“Por isso, em Rio do Sul isso não vai ocorrer, em eventos, prédios públicos, com certeza não. O que me deixa muito preocupado, é que a fundação catarinense de cultura, que está associada ao Governo de Estado, é quem está financiando, esse que é um roteiro, que passará por uma série de municípios”, disse ele.
A população ficou revoltada com tal atitude e vem exigindo o direito constitucional de "promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".
“Administração pública é para servir a TODOS os cidadãos! É muito preconceito de uma autoridade. Sobre o uso de dinheiro público fica a pergunta: Apenas os heterossexuais pagam impostos? E como fica determinado no artigo 3, IV e o 5, I, IV, IX, da Constituição Federal? Mais respeito à diversidade. Menos preconceito. Por fim, o prefeito se diz cristão e menciona a bíblia. Ora, o maior ensinamento de Jesus é sintetizado em uma palavra, "AMOR"! Então seja cristão de verdade. Manifeste isso respeitando a TODOS”, comentou um internauta.
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