O jogador Neymar disse nesta terça-feira (18), durante julgamento em Barcelona, na Espanha, que apenas assinava os documentos que seu pai pedia.
"Eu assino o que ele manda", afirmou o atacante, em uma breve declaração durante as perguntas dos representantes do Ministério Público e de sua advogada.
O jogador responde por supostas irregularidades em sua transferência ao Barcelona, em 2013. Desde 2017, ele defende o Paris Saint-Germain (PSG).
Neymar é acusado do crime de corrupção empresarial. Também são processados seus pais, os ex-presidentes do Barcelona Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu e o ex-presidente do Santos Odílio Rodrigues Filho.
Os outros acusados são três pessoas jurídicas: Barcelona, Santos e a empresa fundada pelos pais de Neymar para administrar sua carreira.
O grupo DIS, que possuía 40% dos direitos econômicos do atacante na época em que ele defendia o Santos, diz que Neymar praticou corrupção privada e estelionato em razão de contratos simulados na época da venda.
O contrato firmado entre Santos e Barcelona foi divulgado na ocasião como sendo de 17 milhões de euros (R$ 71 milhões). Documentos mostram que o valor da negociação do atleta, feita em 2013, já bateu a casa dos 90 milhões de euros (R$ 385 milhões), de acordo com advogados do caso.
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