A França enfrenta uma nova epidemia de Covid-19 provocada pela subvariante da ômicron, a cepa EG.5.1, denominada Éris, que se propagou nos Estados Unidos e na Ásia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma estar monitorando este novo subtipo do coronavírus, que provoca febre alta, dor de garganta, tosse, dores musculares e cansaço.
Cientistas e médicos franceses dizem não estarem surpresos com o retorno da Covid-19, pois a temporada de verão é marcada por atividades que reúnem um grande número de pessoas. O contágio foi facilitado pela queda de imunização, já que a vacinação diminuiu com o tempo, e o uso menos frequente de máscaras.
Os primeiros casos da nova epidemia aconteceram no País Baco francês, depois das Festas de Bayonne. Após o evento, que reúne cerca de 1,3 milhões de pessoas, as farmácias e hospitais notaram o aumento de pessoas procurando as unidades com sintomas gripais. Muitos se surpreenderam com o resultado positivo para Covid-19.
Na quarta-feira (09.08), a doença voltou à lista dos 10 diagnósticos mais frequentes da rede SOS Médicos. Há informações de que essa nova subvariante da Ômicron seja mais contagiosa que suas antecessoras.
O epidemiologista Mircea Sofonea, em entrevista concedida ao jornal Le Parisien, afirmou que a França registra uma retomada incontestável da epidemia. Para ele, esse quadro é a combinação de três fatores: a falta de imunização, a evolução viral das novas variantes e as aglomerações de verão.
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