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Variedades Sexta-feira, 06 de Junho de 2014, 10:40 - A | A

Sexta-feira, 06 de Junho de 2014, 10h:40 - A | A

Fifa disfarça problemas para melhorar imagem da Copa

As seis dias da Copa-2014, a Fifa decidiu tratar os problemas nos bastidores

Uol.com

Ficou bem para trás o tempo do chute no traseiro ou das críticas pesadas. A seis dias da Copa-2014, a Fifa decidiu tratar os problemas nos bastidores. Oficialmente, o discurso é positivo: pede-se apoio da população e promove-se o Mundial. O discurso é tão uniformizado entre dirigentes da federação que parece ensaiado, e é.

Todos os dirigentes da cúpula da federação ouvidos pelo UOL Esporte nestes primeiros dias repetiam elogios ao Brasil, e minimizavam os atrasos. Presidente do Comitê da Fifa para a Copa-2014 e da Conmebol, Eugênio Figueiredo deu o tom quando abordado pela reportagem. "Não foi falar nada negativo", adiantou-se, antes mesmo de ser perguntado.

E assim foi um desfile. Até Michel Platini, presidente da UEFA, e sempre direto nas respostas, contemporizou ao dizer que tudo ia bem, sem nada grave a reportar. As reclamações se limitaram ao tráfego em São Paulo, feitas ao "Estado de S. Paulo". "Não falei para vocês que estava tudo bem? Ninguém perguntou nada (sobre o estádio de São Paulo)", contou o vice-presidente Jimi Boyce.

Líder da entidade, Joseph Blatter dizia que o Mundial não pode fazer todo mundo feliz. Mas fez questão de promover o Mundial, para dentro e fora do país: "É uma carta de visita do Brasil. Porque o Brasil será mostrado para o mundo. É importante para o povo brasileiro para que seja apresentado como o país futebol, mas como país adorável."

Por trás dessas declarações, está uma necessidade de embelezar o seu principal produto. Tanto que a maior preocupação da Fifa, nos atuais preparativos, tem sido o tratamento da mídia e das transmissões televisivas. Se o público pode não ter serviços de primeira, aqueles na televisão devem ter garantia de receber bem as imagens e as informações da Copa.

Há um temor em relação às tribunas para jornalistas, em boa parte dos locais como a Arena das Dunas, o Itaquerão, e a Arena da Baixada. Também há a questão de agradar os patrocinadores visto que, admite-se dentro da Fifa, as instalações como placas publicitárias, overlays e tendas só ficarão prontas no último dia no caso do estádio de São Paulo.

Outra questão surgida na quinta-feira foi a greve dos transportes em São Paulo. A Fifa joga a questão para o governo, mas seus dirigentes ficaram desgastados com o tráfego encontrado na cidade como expressaram ao "Estado de S. Paulo." Ou seja, o assunto tem, sim, que ser monitorado pela entidade.

Caso a greve do metrô continue até a abertura da Copa, o plano B do governo Estadual e da prefeitura é usar ônibus e reforçar o trem para Itaquera. Isso é o que está previsto no plano operacional da cidade para o caso de qualquer paralisação no funcionamento do metrô. Seriam abertas linhas de ônibus com acesso até o estádio, suspendendo as barreiras para a arena. Neste caso, só o transporte público poderia passar na via. Mas, oficialmente, nada disso é mencionado. O Brasil é o país do samba, disse Blatter.

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