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Variedades Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2024, 14:22 - A | A

Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2024, 14h:22 - A | A

CASO RARO

Estudante de medicina morre aos 21 anos após batalha contra câncer cerebral

A Jovem estava cursando medicina em Buenos Aires quando começou a sentir dores de cabeça constantes

Redação/VGN

Letícia Boaron, uma estudante de medicina de 21 anos de Ponta Grossa, Paraná, morreu no último dia 10 de fevereiro após uma luta de um ano e 10 meses contra um câncer cerebral raro e agressivo. A jovem estava cursando medicina em Buenos Aires, Argentina, quando começou a sentir dores de cabeça constantes. Após um mês com os sintomas, ela foi diagnosticada com glioblastoma, um tumor cerebral incurável e difícil de identificar.

Em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (19.02), a mãe de Letícia, Andreza Boaron, explicou que a jovem procurou ajuda no início de 2022, quando as dores de cabeça se intensificaram. Como era período de pandemia, ela foi orientada a fazer um teste de Covid-19, que deu negativo. A médica que a atendeu então diagnosticou sinusite.

Conforme a mãe da jovem, as dores pioraram no final de março do mesmo ano, e foi então que decidiu viajar a Buenos Aires de surpresa para ver como estava a filha. Dois dias após sua chegada, Letícia sofreu uma convulsão e foi hospitalizada. Uma tomografia mostrou o tumor e ela foi operada às pressas.

Ao receber alta do hospital em Buenos Aires, Andreza explicou que optou por retornar ao Brasil e iniciar o tratamento contra o câncer.

Apesar de superar a expectativa média de vida dos pacientes com glioblastoma, que é de um ano, Letícia faleceu horas após chegar ao hospital passando mal. O exame constatou que o tumor se espalhou por todo o cérebro, um ano e dez meses depois do diagnóstico.

O médico neurocirurgião Fabio Viegas explicou ao G1 que o tumor é raro em jovens, sendo mais comum em pessoas acima de 50 anos. Ele ressaltou que a dor de cabeça é o primeiro e mais comum sintoma deste tipo de câncer, e que outros sintomas incluem convulsões e formigamentos.

O neurocirurgião aconselha a procurar um médico caso a dor de cabeça persista por mais de uma semana e não responda a medicamentos. O tratamento envolve cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O único fator de risco conhecido é histórico familiar de câncer.

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