03 de Fevereiro de 2025
03 de Fevereiro de 2025
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Variedades Segunda-feira, 03 de Fevereiro de 2025, 16:42 - A | A

Segunda-feira, 03 de Fevereiro de 2025, 16h:42 - A | A

ALERTA DE RISCO

Cientistas identificam asteroide com risco de impacto em 2032 e acionam Plano de defesa global

As simulações indicam que há uma chance de 1,3% de colisão com nosso planeta no dia 22 de dezembro de 2032

Redação/VGN

Desde o final de dezembro, cientistas ao redor do mundo monitoram de perto o asteroide 2024 YR4, uma rocha espacial com tamanho estimado entre 40 e 100 metros de comprimento. Identificado pelo sistema ATLAS, da NASA, ele foi avistado apenas dois dias após passar próximo à Terra e, agora, está se afastando rapidamente. No entanto, simulações indicam que há uma chance de 1,3% de colisão com nosso planeta no dia 22 de dezembro de 2032.

Segundo especialistas, esse percentual pode parecer alarmante, mas o contexto científico sugere que não há razões para pânico. "Não é um número que devemos ignorar, mas também não é algo que deva tirar o sono de ninguém", explica David Rankin, observador de asteroides da Universidade do Arizona.

A cada nova observação, os astrônomos refinam os cálculos e, normalmente, a tendência é de que a probabilidade de impacto caia para zero, como já aconteceu com outros asteroides no passado. A Escala de Turim, que mede o risco de colisão de asteroides, classifica o 2024 YR4 no nível 3, um índice que merece atenção, mas sem indicar uma ameaça iminente.

Embora um asteroide desse porte não represente um risco de extinção em massa, os danos locais poderiam ser significativos. Para efeito de comparação, um asteroide de aproximadamente 40 metros foi responsável pela explosão sobre a região de Tunguska, na Sibéria, em 1908, devastando uma área de 2.000 km². Já um objeto de 100 metros poderia destruir parte de uma cidade ou gerar tsunamis caso caísse no oceano.

Cientistas estão mobilizados para observar o asteroide até abril deste ano e terão outra oportunidade crucial em dezembro de 2028, quando ele fará uma passagem próxima, mas segura, pela Terra. Caso as chances de impacto aumentem nos próximos anos, há alternativas viáveis, como a deflexão do asteroide por meio de uma colisão controlada de espaçonaves, estratégia já testada com sucesso pela missão DART, da NASA.

Por enquanto, não. Com o avanço da tecnologia e dos sistemas de rastreamento, a humanidade tem mais recursos do que nunca para lidar com ameaças vindas do espaço. O mais provável é que novos cálculos descartem completamente o risco de impacto, mas, caso contrário, há tempo suficiente para agir. (Fonte: O Globo)

Leia também - Vereadores estão procurando a prefeita de VG para aproximação política, diz marido de Moretti 

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760