Imagens de câmeras de segurança registraram a chegada e a fuga de suspeito de matar o casal Camila Edna Silveira, de 28 anos, e Mário Silva de Moura, de 26 anos a tiros (assista acima). As vítimas foram mortas na casa onde moravam, no Residencial Primavera, em Goiânia, na noite de domingo (17).
O vídeo mostra quando o carro em que o autor estava chega à casa das vítimas, às 23h23. No canto superior do vídeo aparece o veículo estacionado na frente da residência. Em seguida, uma pessoa desce do carro. Momentos depois, é possível ver uma pessoa caindo ao chão e uma pequena luz. Por fim, o autor entra no carro e foge do local em marcha a ré.
O delegado responsável pelo caso, Thiago Martiniano, recolheu a gravação. “Ainda vamos analisar as imagens. Só podemos passar novas informações ao fim da investigação”, disse.
Uma vizinha das vítimas, de 43 anos, que preferiu não ter a identidade revelada, contou que ouviu Camila pedir pela própria vida e do noivo. "Ela gritava muito. Dizia: ‘Não faz isso, não faz isso’”, afirmou ao G1.
O delegado Dannilo Proto, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), esteve no local do duplo homicídio para colher as primeiras informações. Ele disse que o casal não tinha antecedentes criminais. Até o momento, foram traçadas duas linhas de investigação.
"Um homem, supostamente conhecido do casal, entrou na casa. Eles conversaram por alguns minutos e houve os disparos. Inicialmente, trabalhamos com as hipóteses de crime passional ou acerto de contas", informou o delegado ao G1.
O corpo das vítimas começou a ser velado por volta de 19h30, nesta segunda-feira (18), na Igreja Católica da Sexta Etapa, no Conjunto Vera Cruz 2, em Goiânia. O enterro está previsto para ocorrer após as 10h no Cemitério Santana, também na capital.
Segundo parentes, Camila é natural de Estreito (MA). Já Mário nasceu em Palmeiras do Tocantins (TO). O casal namorava há 10 anos, estava noivo e pretendia se casar no fim do ano.
Conforme amigos do casal, Camila era contadora e Mário trabalhava em uma rede de farmácias. O estudante Marcos Vinícius Pereira dos Reis, de 17 anos, contou que era muito próximo deles e fica sem entender o que aconteceu.
“Saíamos muito, íamos muito para igreja, eram muito gente boa, não tem o que falar deles. Vivam no trabalho, não tinham inimizade com ninguém. Todo mundo era amigo deles. Fiquei chocado quando soube”, contou.
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