Uma semana depois do rastro de destruição deixado por bolsonaristas golpistas, o Distrito Federal foi palco de uma manifestação em prol da democracia. O "ato em defesa da democracia" foi realizado no domingo (15), no Eixão Sul, e teve início às 9h.
Os manifestantes foram convocados pelas redes sociais e aplicativos de mensagem. Viaturas, ônibus e vans da Polícia Militar foram mobilizados mas, segundo a corporação, a manifestação era pacífica e não houve registro de ocorrências até o momento da publicação desta reportagem.
Torcedores de times de futebol levaram faixas com os dizeres "torcedores pela democracia". Também havia cartazes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a favor do atual mandatário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Terrorismo em Brasília
A manifestação pacífica ocorre após os atos terroristas praticados por bolsonaristas, que atacaram a sede dos três poderes da República. O movimento golpista já ocorria há semanas em Brasília, com um acampamento em frente ao QG do Exército, e foi reforçado por mais de cem ônibus que chegaram de todo o país com cerca de 4 mil pessoas.
Depois da invasão, muitos bolsonaristas foram presos e passaram por audiência de custódia, realizadas desde quarta-feira (11) pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) e Ministério Público Federal no DF (MPF-DF) a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF).
Cabe ao ministro Alexandre de Moraes a decisão de soltar ou não as pessoas ouvidas. Até este domingo (15), o número e os nomes das pessoas liberadas entre as 507 que já passaram pela audiência não foram divulgados.
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