Rodrigo Sina Galo, assessor do jogador Neymar, foi na tarde desta terça-feira (11) à 6ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), na Zona Sul de São Paulo, prestar depoimento. Najila acusa o jogador Neymar de agressão e estupro em um encontro com o jogador em um hotel em Paris. A viagem dela teria sido organizada por Galo.
Maíra Fernandes, advogada de Neymar, esteve na delegacia para discutir medidas de segurança para que possa agendar um dia para que o jogador preste depoimento. Na tarde desta terça-feira, policiais faziam testes com grades de contenção para isolar o acesso à delegacia, onde Neymar deverá comparecer, em data ainda não divulgada. "As autoridades estão cuidando disso. Assim que a delegada marcar", disse ela.
O advogado Danilo Garcia de Andrade afirmou na noite desta segunda-feira (10) que deixou a defesa de Najila Trindade Mendes de Souza, que acusa Neymar de agressão e estupro. Ele disse que "não participaria de uma ilicitude para lograr proveito econômico de quem quer que seja" e por isso não se sente mais confortável para o trabalho.
No sábado (08.06), ele havia afirmado que poderia abandonar o caso, se a cliente não apresentasse as provas que diz ter contra o jogador.
Por mensagem, ele disse ao G1 que "jamais, advogaria para alguém que colocasse a minha integridade em questão. Que jamais participaria de qualquer ilicitude para lograr proveito econômico de quem quer que seja. Acredito na boa advocacia, nos valores da moral e da boa conduta".
Andrade ainda afirmou que "como advogado, vezes estamos pela vítima, vezes estamos pelo cliente, contudo, a opinião pública deve ser esclarecida, que a pessoa do advogado não é a pessoa de seu cliente".
Este é o segundo advogado que deixa de atuar na defesa de Najila. Na segunda-feira (3), o escritório de advocacia que tinha sido contratado por ela rescindiu o contrato com a cliente alegando que ela havia relatado para os advogados que havia sofrido uma agressão, mas não mencionou estupro.
Segundo as alegações do escritório Fernandes e Abreu Advogados, a mulher relatou a eles que “a relação mantida com Neymar Jr. foi consensual, mas que, durante o ato, ele havia se tornado uma pessoa violenta, agredindo-a, sendo esse o fato típico central (agressão) pelo qual ele deveria ser responsabilizado cível e criminalmente”. O escritório divulgou o documento da rescisão do contrato.
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