Ao menos 14 suplentes tomaram posse na Câmara dos Deputados em janeiro, sendo que 11 deles terão pouco menos de um mês de mandato até 1° de fevereiro, data em que assumem os parlamentares da nova legislatura.
O mandato-relâmpago ocorrerá em meio ao recesso parlamentar, período em que a Câmara não debate projetos nas comissões, nem realiza sessões e votações no plenário. Os novos deputados terão direito a salário de R$ 39,3 mil e demais benefícios previstos para os parlamentares.
Os novos deputados substituem colegas que se licenciaram ou renunciaram na virada do ano, após terem sido nomeados para ministérios do governo Lula (PT) ou secretarias estaduais.
A ascensão dos suplentes é resultado do descompasso entre a posse dos eleitos para cargos executivos e para o Legislativo. Os parlamentares da nova legislatura tomam posse apenas no dia 1º de fevereiro, quando vão escolher a nova mesa diretora da Câmara e Senado.
Dentre os suplentes que assumem por um mês está Marco Maia (PT-RS), que foi presidente da Câmara entre 2011 e 2013 e não concorreu na eleição do ano passado. Ele vai ocupar a vaga do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) que assumiu a Secretaria de Comunicação Social do governo Lula.
Também foram empossados três deputados que tiveram sucesso nas urnas em 2022 e terão mandato a partir de fevereiro de 2023: Alfredinho (PT-SP), Andreia Zito (PSD-RJ) e Júlio Lopes (PP-RJ).
No Senado, há apenas um caso de mandato-relâmpago nesta legislatura: Bispo José (PL-AC) assumiu no lugar da senadora Mailza Gomes (PP), que tomou posse como vice-governadora do Acre.
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