O Pronto-Socorro de Várzea Grande passará por uma nova reforma. Desta vez o custo para “maquiar” a unidade custará aos cofres do município quase R$ 150 mil.
De acordo com extrato de termo de contrato (072/2014), publicado no Jornal Oficial dos Municípios (AMM), que circula nesta sexta-feira (15.08), a empresa contratada pela Prefeitura de Várzea Grande para realizar o serviço foi a Aleixo Pré-Moldados.
Conforme o extrato, a empresa deverá elaborar projeto arquitetônico e planilhas orçamentarias para a Secretaria de Saúde do Município, para a reforma e ampliação da porta de entrada do Pronto-Socorro, construção do Serviço de Assistência Especializada/Centro de Testagem e Acolhimento de Várzea Grande (SAE/CTA). Além disso, o setor obstétrico também passará por reformas, bem como a passará por adequação a Ambiência do Hospital. O valor total dos serviços ficou em R$ 148.521,90.
Ainda, segundo consta na publicação, a contratação foi feita por meio de carta convite, ou seja, não obteve concorrência na disputa, a prefeitura foi quem escolheu a empresa, que deveria constar cadastrada no sistema de fornecedores do município. Conforme a legislação que trata sobre licitações, a modalidade carta convite deve ser utilizada para efetuar compras pequenas - até R$ 80 mil no caso de materiais e serviços e até R$ 150 mil para a execução de obras de engenharia.
Declarações - Vale destacar que no final de julho, ao conceder entrevista ao VG Notícias, o secretário de Saúde de Várzea Grande, Douad Abdallab, declarou que por conta da estrutura do Pronto-Socorro municipal ser muito antiga, não há muita solução para adequá-lo as normas da Vigilância Sanitária.
Na oportunidade, Abdallab ainda declarou que por mais que a unidade de saúde passe por reformas, nunca ficará dentro dos “padrões” exigidos e cobrados pelo Sindicato dos Médicos (Sindimed). Conforme ele, a única solução seria a demolição do prédio para começar a obra do zero, e então, seguir o que diz a norma de vigilância sanitária.