A greve dos médicos da rede pública de saúde de Várzea Grande completa hoje (25.06) 15 dias, e até o momento, de acordo com a presidente Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Queiroz, nenhuma negociação foi tomada por parte da Prefeitura municipal para atender as reclamações do movimento grevista que pedem melhorias nas condições de trabalho.

A classe reclama da reposição salarial na cidade, e, conforme Elza Queiroz, em alguns casos à perda salarial dos médicos chega  R$ 2,5 mil.

“Os médicos apresentaram esta semana todas as documentações que comprovem essa perda, a partir daí mobilizaremos a classe para encaminhar esses documentos a Secretária Municipal de Saúde” disse.

Outra reivindicação do sindicato é que alguns médicos não receberam as Verbas Indenizatórias (Vis) dos meses de novembro e dezembro de 2010 e também dos meses de Janeiro, fevereiro e dezembro do ano passado. Eles reclamam ainda, das más condições de trabalho e do não cumprimento dos itens da nova lei do PCCV (Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos) como o aumento de 60% do salário dos médicos com títulos e mestrados.

Segundo a presidente, o movimento grevista só será encerrado após negociação, mas até o momento nenhuma foi feita. “A greve só será suspensa quando houver uma negociação, e até o momento nem o secretário de Saúde, Marcos José e nem o prefeito Tião da Zaeli – PSD deram sinalização para resolver nossas reivindicações” afirmou.

Apesar da greve, a presidente garante que o atendimento do Box de emergência e Urgência do Pronto-Socorro municipal está 100%, já no pronto atendimento está em 60%.

Outro lado: A reportagem do VG Notícias tentou contato com o secretário de Saúde Marcos José, no entanto, o mesmo disse que estava ocupado e até o fechamento desta matéria não retornou a ligação.