O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), confirmou nesta sexta-feira (05.08) os primeiros casos de Mokeypox, conhecida como varíola dos macacos, em Mato Grosso.
Segundo a pasta, o Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT) enviou hoje o resultado positivo para dois casos envolvem homens residentes em Cuiabá. Os pacientes têm 34 e 29 anos e eles começaram a ser monitorados nos dias 26 e 27 de julho, respectivamente. Eles estiveram fora da cidade e apresentam sintomas leves da doença.
Ainda segue em investigação outros seis casos suspeitos em Mato Grosso, sendo dois em Várzea Grande, três em Rondonópolis e um em Sorriso.
As amostras para a confirmação dos casos são encaminhadas para Lacen-MT e direcionadas para o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), unidade de referência nacional para a análise do material.
Sinais e Sintomas
Febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, linfonodos (em humano) inchados (íngua), calafrios (arrepios), exaustão (cansaço).
Dentre 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea (lesão na pele), geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo. Na fase final, na lesão há uma crosta. Em caso suspeito, realizar o isolamento IMEDIATO do indivíduo.
O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O isolamento do indivíduo só deverá ser encerrado após o desaparecimento completo das lesões.
Transmissão
A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única. Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados. A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).
Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas. Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.