Com faixas e apitos, os enfermeiros do Pronto-Socorro de Várzea Grande paralisaram as atividades na manhã desta quinta-feira (14.06) em frente à unidade de saúde.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Dejamir Soares, a classe reivindica o pagamento de férias e 1/3, materiais de trabalho e igualdade no pagamento de salarial no mesmo dia de recebimento dos funcionários da prefeitura - 5° dia útil.

“Há dois anos estamos negociando com o prefeito para que o dia do nosso pagamento seja o mesmo dos funcionários da prefeitura e o direito de férias”, afirma.

Ele informou que o mês de maio é a data base para o aumento salarial e até o momento não houve reajuste, eles têm direito a duas folgas no mês, porém estão sem este benefício.

“Temos profissionais que estão há mais de anos sem receber férias e queremos uma resposta do prefeito que venha atender nossas reivindicações. Greve é sinônimo de dor e morte,” ressalta.

Ele informou que em março o secretário de saúde, Marcos José da Silva, garantiu que o dia do pagamento dos salários dos enfermeiros seria o mesmo dos servidores da prefeitura e até o momento não foi cumprido pela Secretaria de Saúde.

Outra reivindicação da categoria é o recebimento de horas extras de atendimento nas policlínicas do município. A carga horária de trabalho é 30 horas semanais, a classe alega que trabalham aos finais de semana e não recebem horas extras.

“Queremos igualdade de trabalho em relação aos servidores da prefeitura”, disse Soares. 
Outro lado - O secretário de saúde de Várzea Grande informou que foram anexadas todas as cópias do pagamento dos meses de março, abril e maio e encaminhadas ao presidente do sindicato da categoria bem como o pedido de férias dos servidores.

Quanto ao recebimento de salário no mesmo dia dos servidores da prefeitura, ele disse que compete ao secretário de Administração converter a data da folha de pagamento.

“Já encaminhei para o R.H o pedido de férias dos servidores do P.S e as cópias do pagamentos dos meses que o presidente diz que está em atraso”, finaliza Marcos.

A categoria parou o trânsito para reivindicar: