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Saúde Terça-feira, 24 de Março de 2020, 19:16 - A | A

Terça-feira, 24 de Março de 2020, 19h:16 - A | A

pandemia

Coronavírus: MT já tem dois casos de contaminação comunitária

Sarah Mendes/VG Notícias

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, realizou uma live nesta terça-feira (24.03) para atualizar o boletim epidemiológico do coronavírus no Estado. Segundo os dados de hoje, já foram confirmados os primeiros caso de contaminação comunitária em Mato Grosso, sendo um em Cuiabá e outro em Nova Monte Verde (953 km da Capital). Netses, já não é possível saber a origem do contágio.

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Questionado sobre a possibilidade do Estado estipular quarentena, obrigando as pessoas a ficarem em casa, Figueiredo respondeu que caso ocorra um agravamento dos casos, poderá ser decretada uma quarentena nacional. “Espero que não tenhamos que fazer isso”, disse.

O Secretário falou ainda sobre tratamentos experimentais para a Covid-19. Segundo ele, a recomendação destas medidas deve partir do médico que está acompanhando o caso e não da SES. Entretanto, Figueiredo deixou claro que os experimentos deverão ser realizados em amostras pequenas de pacientes.

Ainda, segundo o secretário, também serão os médicos os responsáveis por tomar a decisão de iniciar um tratamento com o Hidroxicloroquina nos pacientes diagnosticados com Covid-19. “Os médicos é que tomarão essa decisão através de um comitê clínico que foi criado e aí, os médicos que estarão com autonomia da diplomação que tiveram, adotarão a melhor terapia”.

Figueiredo disse também que acredita que se confirmado a eficácia do Hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, o Ministério da Saúde irá produzi-lo em massa. “Nós só vamos saber disso daqui alguns dias, quando efetivamente tivermos alguns dados. Onde nasce esse reconhecimento? em experiencias que estão sendo feitas em países que estão passando pela epidemia e, logicamente, nos casos que estão concentrados em São Paulo e Rio de Janeiro”, explicou.

Quanto ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande que está passando por reformas para se tornar uma das unidades de referência do Estado no tratamento do coronavírus, o secretário afirmou que os recursos são oriundos de repasses do Governo Federal, iniciativas da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), Ministério Público, Ministério Público do Trabalho, bem como da própria receita obrigatória e constitucional de saúde do Estado. "Há um rol de instituições nesse momento trabalhando para direcionar recursos a um conta que foi criada pelo Governo do Estado", expicou. 

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