A vereadora Fabiana Nascimento, popular Fabiana Advogada (PTB) registrou Boletim de Ocorrência (BO) nessa segunda-feira (08.01) por assédio, constrangimento e humilhação contra ex-prefeito e secretário de Governo de Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá), Gilberto Schwarz de Mello.
O secretário se envolveu em uma discussão no grupo de WhatsApp, acusando Fabiana de usar “apetrechos femininos” para adiar a sessão que votaria o relatório que recomendou a cassação do mandato, bem como, xingou a parlamentar.
Em sua denúncia, Fabiana expõe no BO, a fala que Gilberto de Mello sobre a decisão da desembargadora Graciema Ribeiro de Caravella, em adiar a sessão, conforme decisão proferida no sábado (06.01), somente adia o inevitável. Bem como expôs, que Mello ainda a acusou de usar “apetrechos femininos” para adiar a sessão. Consta ainda da denúncia, que Maili da Silva Matoso rebateu o comentário, questionando: só se (Fabiana) usou com o secretário e não está sabendo. Em seguida, Gilberto responde: “Jamais, não misturo com merda. Sou bem casado".
O secretário é autor da denúncia contra a parlamentar, que poderá ser cassada em nova sessão extraordinária nesta sexta-feira (10.01). O mandato de Fabiana foi cassado no último dia 21 de dezembro, no entanto, ela retomou o cargo após decisão do juiz plantonista da Comarca de Chapada, Renato José de Almeida Costa Filho, em 3 de janeiro. O juiz plantonista argumentou que houve violação e descumprimento do procedimento por falta de questionamento individual as supostas infrações. Contudo, a decisão não impede que o Poder Legislativo local convoque nova sessão e retome o procedimento político-administrativo.
Outro lado - O secretário Gilberto Schwarz explicou ao 
, que usou a palavra “apetrecho feminino” no sentido de ser mulher. “É a que ela mais usa, tá sendo perseguida, que as mulheres têm que estar empoderadas, essas coisas, só isso. Eu estava discutindo com a adversária. Ela coloca da maneira que ela quer colocar. O que são apetrechos femininos? Se colocar como feminista, que tá sofrendo perseguição. A discussão foi nesse sentido”, justificou o secretário.
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