Sem externar críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Wellington Fagundes (PL) foi enfático ao declarar que eleição acabou. Wellington afirmou, durante entrevista à imprensa neste domingo (1º.01), que espera os 100 dias para externar sua opinião.
“Não tenho como fazer crítica e nem análise do Governo do presidente Lula, está começando agora, então vamos esperar os 100 dias tradicionais para que a gente possa fazer uma boa crítica. Mas, acima de tudo, eu acredito que tem muitos ministros competentes, inclusive alguns já foram do nosso partido. Eu acho que agora mais do nunca é acreditar, construir e ajudar o Brasil”, disse o senador.
Questionando sobre a recusa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passar a faixa presidencial, realizada por representantes do povo, entre eles, o cacique mato-grossense Raoni Metuktire, 90 anos, líder do povo Kayapó, Wellington avaliou como inovador, mas sobre a recusa do ex-presidente, afirmou que a decisão foi individual e não partidária.
Eleição acabou! Agora é trabalhar
“Eu acho que foi um avanço dar oportunidade para que a representação popular possa entregar a faixa. Eu acho que isso possa ser até inovador. Eu penso que é muito legítimo um cidadão representado pelos indígenas pelos movimentos comunitários todos lá presente. Agora o presidente Bolsonaro tomou a decisão, e caberá o futuro analisar isso, isso não foi decisão partidária, foi decisão individual”, disse.
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Wellington também opinou sobre a escolha do senador Carlos Fávaro (PSD) para comandar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Governo Lula (PT). “Muito bom, quanto mais mato-grossenses tivermos lá, melhor ainda e eu espero e vamos trabalhar nessa parceria. Que o Fávaro faça um bom trabalho para o Brasil e também claro, ele como mato-grossense também deverá ter uma atenção especial para nosso Estado”, declarou Wellington.
Indagado se fará oposição ao Governo Lula, Wellington Fagundes afirmou que vai ajudar o Brasil e ajudar Mato Grosso. Segundo ele, cada voto significa a confiança do povo e agora eleito, espera retribuir.
"Eu sempre falo que um voto é uma confiança que o eleitor deposita em um político e a forma de retribuir é trabalhar. “O brasileiro espera muito trabalho. Vou buscar todas as energias para que população que votou e até aqueles que não votaram em mim, que tenha a merecida atenção de todos nós”, disse o senador.
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