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Política Terça-feira, 29 de Agosto de 2017, 12:04 - A | A

Terça-feira, 29 de Agosto de 2017, 12h:04 - A | A

Sem número suficiente

Vereador não consegue assinatura para abrir CPI contra Emanuel Pinheiro

Lucione Nazareth & Edina Araújo / VG Notícias

 

Os vereadores de Cuiabá não irão instalar, nesse primeiro momento, Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar a conduta do prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (PMDB), que apareceu em vídeo, divulgado pela TV Globo, pegando dinheiro que seria de propina do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

O vereador por Cuiabá, Marcelo Bussiki (PSB), apresentou na sessão desta terça-feira (29.08) requerimento pedindo abertura da CPI contra o prefeito. Ele embasou o requerimento no § 4º no qual cita que a função julgadora ocorre na hipótese em que é necessário julgar o Prefeito, o Vice-prefeito e os Vereadores, quando tais agentes políticos cometem infrações político-administrativas previstas em lei, bem como na apreciação das contas do Prefeito.

“Este requerimento é para apurar os fatos. Não é para condenar ninguém. Esta Casa precisa se posicionar, Emanuel tem que dar uma resposta à sociedade. Até agora, as respostas que ele tem dado são vagas. Qual empresário, depois de uma situação como esta vai investir aqui. Cuiabá de 300 anos que prevê investimento de 500 milhões, qual Ministério vai querer liberar recursos?”, questionou o parlamentar.

Bussiki explicou que existe legalidade para que seja aberta uma CPI, citou uma consulta que fez com o deputado federal Miro Teixeira (Rede) e com o professor de direito, Adilson Dalari.

Porém, há divergência entre os parlamentares, que embora se mostrem indignados com o vídeo, a exemplo dos vereadores Luís Cláudio do (PP) e Renivaldo Nascimento do PSDB, mas argumentam que não há necessidade de CPI, uma vez que o Ministério Público Federal (MPF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) estão investigando o caso.

O vereador Gilberto propõe que Emanuel Pinheiro compareça na Câmara, na próxima quinta-feira (31.08) para prestar esclarecimento sobre o “suposto” recebimento de propina. Segundo ele, se não é verdade os fatos apresentados na mídia, é uma oportunidade para Emanuel Pinheiro se explicar para a sociedade e aos vereadores. O parlamentar chamou as imagens de Pinheiro e de outros políticos recebendo dinheiro, como estarrecedoras e difícil de serem digeridas, “ventrecha de pintado com espinha de pacú”.

Já o vereador sargento Joelson propôs que seja criada a CPI e se os colegas entenderem, que afastem o prefeito por 180 dias até que as investigações sejam apuradas, para evitar que atrapalhe os trabalhos de apuração.

O vereador Dilemário propôs marcar uma audiência com o ministro Luís Fux do STF, para pedir celeridade nas investigações e cobrou que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) se manifeste a respeito dos deputados que estão envolvidos e aparecem no vídeo.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Lilo Pinheiro (PRP), disse que os advogados Emanuel Pinheiro já solicitaram cópia da delação de Silval Barbosa para saber o conteúdo na integra sobre os supostos fatos de corrupção relatados pelo ex-governador cometidos pelo prefeito. “O prefeito disse que nos próximos dias estará dando uma satisfação, publicamente, a população cuiabana sobre os vídeos”, disse o vereador, que é primo de Emanuel Pinheiro.

Apesar de todo a discussão, o autor do requerimento Marcelo Bussiki não conseguiu o número de assinaturas suficientes (nove) para instalação da CPI contra Emanuel Pinheiro. Apenas seis vereadores assinatura o pedido sendo eles: o próprio Marcelo Bussiki, Abílio Júnior (PSC), Joelson Amaral (PSC), Dilemário Alencar (PROS), Felipe Wellaton (PV) e Gilberto Figueiredo (PSB).

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