O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (SISPUMC), vereador Adevair Batista Cabral (PTB) afirmou nesta quinta-feira (11.05), que denunciou ao desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando Perri, que até “bilhetinhos” eram usados pela intervenção estadual na saúde de Cuiabá para nomear servidores.
Adevair alertou que a Secretaria de Saúde deve contratar somente por meio de processo seletivo e por concurso público. A denúncia foi entregue a Perri, antes da convocação de 359 aprovados no concurso público da Secretaria Municipal de Saúde.
“Os funcionários informaram que – do dia 1ª ao dia 10 de maio - triplicaram o número de contratações no Hospital São Benedito e no HMC, sem nem passar pelo médico do trabalho. Só através de bilhetinho, contrata fulano, contrata ciclano, contrata beltrano, desta forma. Poque a intervenção pode mandar A embora e contratar B, mandar Francisco embora e contratar Chico. Entreguei na mão de Orlando Perri”, destacou.
Segundo Cabral, Perri afirmou desconhecer a situação e orientou também encaminhar ao conselheiro do Tribunal de Contas, Sérgio Ricardo de Almeida. Ele apresentou a Perri, os nomes e cargos dos servidores contratados e demitidos, bem como, a lista de Unidades Básicas de Saúde sem profissionais. O documento também foi entregue a Comissão de Saúde da Câmara de Cuiabá.
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“Eu não estou aqui jogando palavras ao vento, estou documentado, aqui tem nome e sobrenome de quem foi contratado. Eu tenho nome aqui de quem foi demitido, eu tenho os nomes, valores de salário. Isso de março a abril, agora, do dia 1ª ao dia 10 de maio, já triplicaram essas contratações. Mandaram 121 pessoas embora só no mês de março e abril. Do mês de maio, segundo as informações dos funcionários triplicaram o número de contratações no Hospital São Benedito e no HMC”, destacou.
Outro lado – A assessoria do Gabinete de Intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá respondeu ao , que as demissões e contratações seguiram critérios técnicos para ocupação das vagas. “Foi identificado que muitos servidores que estavam nas vagas não tinham perfil técnico e por isso as mudanças foram necessárias.”
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