O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que está preso em Curitiba desde abril, chamava de “pixuleco” a propina que recolhia de empreiteiras que prestam serviços à Petrobras, segundo revelou em depoimento sob acordo de delação premiada o empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC e chefe do cartel de empreiteiras que roubou a Petrobras.
Vaccari usava a expressão quando ligava para cobrar o pagamento da propina e, segundo Pessoa, ia pessoalmente à sede da UTC pegar o dinheiro, levando sempre uma despretensiosa mochila.
Associado aos contratos, o suborno ao PT correspondia a 1% do valor bruto. São sempre bilionários os contratos das empreiteiras com a Petrobras. Vaccari recebeu quase R$ 4 milhões da UTC de 2008 a 2013, segundo Pessoa.
Ricardo Pessoa contou que certa vez entregou R$ 2,4 milhões em espécie, no comitê petista em São Paulo, para a campanha do ex-presidente Lula. Essa doação foi no “caixa dois” da campanha.
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