O pré-candidato ao governo do Estado, senador Wellington Fagundes (PR), alfinetou o governador Pedro Taques (PSDB), ao declarar que não faz políticas de "picuinhas" - e afirmou que tentou se aproximar do tucano, mas foi ignorado.
“Não sou político de picuinhas. Quando eu disse que me colocaria à disposição do governador, quando ele foi eleito, ele rechaçou dizendo que não precisava de senador para ir a Brasília, mas mesmo assim eu não fiz isso, eu me coloquei a disposição e continuei trabalhando pelo Estado”, declarou o senador durante encontro com o pré-candidato à Presidência, senador Alvaro Dias (PODE-PR), na última sexta-feira (18.05).
Fagundes que concorreu ao Senado em oposição ao grupo que elegeu Taques governador de Mato Grosso, garantiu que não guardou mágoa e nunca legislou contra o chefe do Executivo do Estado.
“Vocês acabaram de ver o nosso trabalho em relação ao FEX, foi trabalho de muita insistência, foi para ajudar o Estado de Mato Grosso. Se eu quisesse ter uma posição de olhar caolho eu não trabalharia dessa forma”, destacou.
Ao ser questionado sobre a reclamação de Taques, quanto à falta de fiscalização e a omissão da oposição em relação à corrupção do governo Silval Barbosa (Sem Partido), Fagundes que fez parte da base de Silval, afirmou que Taques também tinha como fiscalizar, uma vez que era senador da República.
“É claro que a fiscalização em um governo compete muito mais a Assembleia Legislativa, é difícil para um senador fiscalizar o Estado, então eu não recrimino o governador, que como senador à época não teve condições de fazer essa auditoria, essa fiscalização e agora está cobrando da oposição”, afirmou.
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