O governador do Estado, Mauro Mendes (DEM), afirmou nesta terça-feira (14.05) que não adianta governadores, deputados e outras autoridades políticas ficarem “esperneando e protestando” contra os cortes que estão sendo promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), e sim trabalharem para tentarem melhorar a questão econômica do país colocando com uma das prioridades a aprovação da Reforma da Previdência.
Bolsonaro anunciou corte de 30% do orçamento das universidades federais (como UFMT e IFMT) e que irá investir este dinheiro na Educação Básica.
Segundo o democrata, o Brasil precisa acordar para realidade econômica que está enfrentando e o gestores começarem a investir o dinheiro público de forma eficiente e desta forma produzir serviços de qualidade para a população.
“Não adianta espernear não gente. Não adianta fazer protesto. O que temos que fazer é trabalhar. Trabalhar com seriedade. Aprovar as reformas. Espero que o Legislativo aprove a Reforma da Previdência. O Estado brasileiro, a União, os municípios, os Governos, nós não produzimos riqueza. Quem produz riqueza é o cidadão. Se o Estado brasileiro continuar gastando mal e muito, cada vez mais nós vamos avançar no bolso do cidadão, tomar dinheiro das empresas e gastar mal. Nós temos que fazer que o Estado seja mais eficiente que ele pare de gastar naquilo que não produz resultado para que efetivamente possa devolver serviços melhores para a nossa população”, declarou Mendes durante cerimônia de inauguração da UPA do Cristo Rei.
Conforme Mendes, somente com a aprovação da Reforma da Previdência que o país conseguirá ganhar um fôlego econômico e desta forma melhorar arrecadação, caso contrário a arrecadação seguirá baixa o que pode trazer mais problemas e consequentemente mais cortes de despesas seja no âmbito Federal ou no Estadual.
Sobre Mato Grosso, o governador explicou que vem adotando medidas com prudência e de forma silenciosa. “Melhoramos muito o Estado. Estamos trabalhando para honrar todos os compromissos em dia, como folha de pagamento de servidores e pagar fornecedoras. Acredito que em breve devemos conseguir sair desta situação financeira complicada que o Estado se encontrava”, finalizou o governador.
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