Lideranças do Partido da República (PR) em Mato Grosso tentam realizar o “sonho” do deputado federal Wellington Fagundes, disputar as eleições ao Senado – e articulam nos bastidores junto aos partidos da base aliada do governo – minar de vez a possibilidade de Blairo Maggi (PR) concorrer à sucessão de Silval Barbosa (PMDB) nestas eleições.
De acordo com fontes do VG Notícias ligado ao PR, algumas lideranças já vêm evitando tratar com os partidos da base governista o nome de Maggi, apesar das últimas pesquisas realizadas no Estado apontar o senador republicano como o único em condições reais de “vencer” nas urnas o também senador e pré-candidato ao governo do Estado, Pedro Taques (PDT).
“Eles já não tratam mais o assunto candidatura de Blairo Maggi ao governo do Estado. Os considerados “grandes” líderes do PR querem mesmo é lançar a candidatura de Wellington ao Senado. Inclusive a pré-candidatura de Mauricio Tonhá foi só um flerte para valorizar o apoio”, revelou a fonte.
Ainda segundo a fonte, o nome de Maggi aparecendo na frente das pesquisas na “corrida” eleitoral para a sucessão de Silval Barbosa, era o “combustível” que faltava para que as outras legendas, como PMDB e PT, que tem como pré-candidatos o ex-juiz federal Julier Sebastião (PMDB) e o ex-vereador de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), possam fazer “coro” para o esquecimento do nome do senador republicano.
“As pesquisas mostrando Maggi na frente foi bom para o PR e principalmente para Fagundes porque assim os partidos como PT e PMDB, que querem “emplacar” um nome para disputar o governo do Estado, também começaram a promover no grupo governista o esquecimento do nome de Maggi. Para isso, esses partidos começaram a oferecer apoio à pré-candidatura de Fagundes ao Senado”, relatou a fonte.
Porém, vale frisar que o presidente estadual do PR, deputado Wellington Fagundes, e o secretário-geral da sigla, deputado estadual Emanuel Pinheiro, já garantiram em entrevistas recentes ao VG Notícias, que a legenda não tem mais esperança que Maggi venha ser candidato para disputar o governo do Estado pelo partido, sendo assim, não tratam mais o assunto internamente no PR.
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