A Executivo Nacional do PSB deve definir na próxima segunda-feira (16.10) o “futuro político” do deputado federal de Mato Grosso, Fábio Garcia, acusado de infidelidade partidária. A sigla abriu processo disciplinar contra o parlamentar, e que pode inclusive levar a sua expulsão da sigla.
No final do mês de abril deste ano a direção Nacional do PSB destituiu Fábio Garcia da presidência do partido em Mato Grosso, como punição por ter votado favorável à proposta de Reforma Trabalhista, enviada pelo governo Federal ao Congresso Nacional. O partido havia decidido que os parlamentares da sigla deveriam votar contra o projeto.
Na ocasião todos os demais membros da presidência da sigla em Mato Grosso foram destituídos, sendo eles: o deputado federal Adilton Sachetti, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, o deputado estadual Oscar Bezerra, e presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho.
Após isso, movimentos sociais ingressaram com representações contra Fábio Garcia e solicitaram a expulsão do deputado da legenda. Os pedidos foram protocolados junto ao Conselho de Ética do partido.
Conforme apurado pelo oticias, após analisar as representações o Conselho recomendou pela expulsão do deputado por agir em desacordo com as regras estatutárias e o programa partidário.
A recomendação do Conselho Ética, como também todos os fatos relacionados ao caso, devem ser apreciados pelos 60 membros da Executivo Nacional do PSB na próxima segunda-feira (16.10).
Importante destacar que além de Fábio Garcia outros três deputados federais do PSB correm risco de serem expulsos, sendo eles: Danilo Forte (Ceará), Fernando Coelho Filho (Pernambuco) e Tereza Cristina (Mato Grosso do Sul).
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