por Edina Araújo/VG Notícias
Pressionado pelos membros do movimento “Acorda Várzea Grande” o prefeito Walace Guimarães (PMDB), disse que não tem recursos financeiros para bancar o passe livre no município – mas garantiu que irá implantar por ter sido uma de suas promessas de campanha em 2012 – no entanto, não estabeleceu uma data para isso.
O grupo ainda pressionou o prefeito – cobrando porque Walace não havia denunciado publicamente as ilicitudes deixadas pelos antecessores - quando assumiu a gestão e se deparou com os problemas.
Em resposta a indagação dos manifestantes, Walace disse que havia denunciado - e citou como exemplo, o sumiço dos recursos do Projovem, entre outras irregularidades. Ainda sob pressão, Walace se defendeu - e disse que não compactua com coisa errada - tanto que deixou o PFL por não concordar com os desmandos.
“Saí do PFL um ano antes de terminar meu mandato porque não concordo com os desmandos, mesmo correndo o risco de perder a vaga no Legislativo Estadual, e fui para o PMDB”, justificou.
Walace afirmou que fez as denúncias de irregularidades que detectou ao assumir o mandato. “Fiz as denúncias, mas o julgamento não sou eu, é a Câmara de Vereadores e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), são eles que vão dizer se está errado ou não”.
Ele disse que não cabe a ele ficar discutindo o que os prefeitos anteriores fizeram de errado. Segundo ele, os antecessores deixaram uma dívida de R$ 417 milhões, sendo R$ 30 milhões da Previvag, que foram retidos dos servidores e não repassados a previdência.
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