O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado estadual Eduardo Botelho (União) requereu nesta quarta-feira (20.09) a realização de audiência pública para debater sobre a importância do Parque Novo Mato Grosso. A discussão está marcada para 19 de outubro às 09h, no Plenário das Deliberações, da Casa de Leis.
A audiência pública irá discutir a importância do parque para a indústria do turismo, para o setor de eventos, para economia do Estado, dos povos originários e uso do seu território nos biomas: Cerrado, Pantanal e Amazônia no Estado de Mato Grosso.
Segundo Botelho, afirmou que ninguém sabe como vai funcionar o Parque Novo Mato Grosso e teceu críticas pelo projeto não passar pela Assembleia. Entre os questionamentos consta: o impacto no município de Cuiabá, diagnóstico de Gestão, que inclui o plano de ações e investimentos, bem como, o acolhimento de considerações do Trade Turístico.
“Não tem lógica esse projeto não ter passado pela Assembleia. É uma falta de consideração impressionante”, declarou Botelho.
Ele, inclusive, chamou atenção dos líderes do Governo, deputado Dilmar Dal Bosco (União) e do deputado Beto Dois a Um (PSB). “Antes de ser líderes, vocês são deputados! Precisam falar: o secretário, vamos falar com os deputados, vamos mostrar como vai funcionar, vamos ouvir a opinião deles, mas parece que na hora de se construir, os deputados são colocados de lado.”
Botelho defende que a proposição de políticas públicas seja feita por deputados e criticou o Governo por considerar decisões de técnicos. Ele cita como exemplo, a busca por recursos para construção da Rodoviária em Várzea Grande, segundo ele, se as decisões forem tomadas somente por técnicos, sem considerar as demandas dos parlamentares com mandatos, a Casa terá que discutir sua existência.
“Quem propõe o que deve ser feito é quem tem mandato, quem pode? O deputado! É função do deputado e parece que não, é só os técnicos, o técnico escolheu. Técnico escolheu, técnico não foi votado amigo”, criticou.
Audiência pública
Também serão cobradas respostas sobre qual a infraestrutura prevista e os tipos de eventos que poderão ser realizados no local. “Esclarecimentos quanto à gestão do empreendimento se será executado diretamente pela administração pública ou transferido para a iniciativa privada, sendo a última opção qual a modalidade pretendida.”
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