O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) evitou na noite dessa segunda-feira (18.07), falar sobre a possibilidade de manter a “dobradinha” com o governador Mauro Mendes (União), visando o projeto de reeleição, e que ainda precisa conversar com atual Chefe do Executivo Estadual para tomar uma “decisão final”.
Na noite de ontem, ao comunicar oficialmente sua pré-candidatura à reeleição, Mauro declarou que deseja ter Otaviano Pivetta como seu vice. Leia Mais - Acompanhado de Virgínia, Mauro anuncia em coletiva candidatura à reeleição
Apesar do convite formal, o vice-governador preferiu adotar um discurso cauteloso: “Eu não decidi ainda. No momento certo vou me pronunciar ainda. (...) Minha disposição [sobre ser vice de Mauro] de 0 a 10 é 5, ou seja, no meio da caminhada. Eu ainda não falei com Mauro ainda. Aguardarei ele me convidar, e depois conversaremos”.
Ele ainda acrescentou: “Para mim o mais importante é o Mato Grosso seguir neste ritmo. A direção está certa. Isso é o mais importante, o resto é detalhe”.
Pivetta ainda negou “racha” no setor do agronegócio, em decorrência de algumas líderanças políticas do setor como ex-governador Blairo Maggi e Eraí Maggi apoiarem a pré-candidatura de Lula; e outras como o ex-presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvão e o próprio Pivetta pretendem apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Não estou vendo divisão do agronegócio. Mas, essa questão do Lula e Bolsonaro a divisão é natural, não existe unanimidade. Se houver unanimidade é burra também, está tudo certo. (...) Sempre falei que sou contrário à volta do Lula, o Brasil não precisa de retrocesso institucional. Ele fala em controlar a imprensa, as Forças Armadas, comunismo, controlar o preço da Petrobras”, finalizou.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).