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Política Quinta-feira, 03 de Junho de 2021, 10:43 - A | A

Quinta-feira, 03 de Junho de 2021, 10h:43 - A | A

COPA AMÉRICA

“Para diminuir o número de casos é melhor fiscalizar os botecos da Capital”, defende secretário de Saúde

Gilberto Figueiredo afirma há segurança para realizar a Copa América em Cuiabá e que a contaminação por Covid-19 é causada pelo comportamento da população.

Davi Vittorazzi/VGN

VGN Notícias

VGN; Gilberto Figueiredo; secretário

Secretário de Saúde de Estado, Gilberto Figueiredo

O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, disse nessa quarta-feira (02.06) que Cuiabá tem segurança para sediar a Copa América e que a alta na contaminação pelo coronavírus no Estado é causada por falta de aderência de isolamento social e outras medidas sanitárias por parte da população.

“Não são três jogos que trarão mais riscos à população, conseguiria elencar centenas de eventos que acontecem diariamente na nossa Capital. Basta dar uma volta na cidade, ônibus lotado, barzinho lotado, fila de banco, uma série de fatores que são pessoas que não foram vacinados, então, existe uma certa hipocrisia neste momento”, afirmou o secretário em entrevista ao programa Opinião, da TV Pantanal.

O Brasil foi anunciado como sede da Copa América depois que a Argentina recusou abrigar o evento devido a situação da pandemia no país.

Leia Mais: Botelho defende Copa América em Cuiabá: "irá minimizar crise dos setores"

Os Estados de Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul recusaram em receber o evento devido as condições da pandemia. Os Governos de Mato Grosso, Distrito Federal, Goiás e Rio de Janeiro se colocaram à disposição da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

Segundo Gilberto, muitos eventos esportivos estão sendo realizados no país e que esses quatro jogos na Arena Pantanal não vão piorar o quadro epidemiológico. Em sua fala, o secretário ponderou que o problema está no comportamento da população fora dos estádios, que na Arena tudo é controlado para manter as medidas sanitárias.

“Essa é uma doença infectocontagiosa, transmitida de pessoa para pessoa [...] só tem duas maneiras de conter essa transmissão: com vacina ou com distanciamento social. Não temos vacina para todo mundo”, completou Gilberto.

 
 

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