Em mensagem enviada ao Congresso Nacional, lida hoje (04.02) durante sessão solene inaugural dos trabalhos da 1ª Sessão Legislativa Ordinária da 56ª Legislatura, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), declarou guerra ao crime organizado.
Na mensagem, Bolsonaro cita que a criminalidade no Brasil bateu recordes, fruto do enfraquecimento das forças de segurança e de leis demasiadamente permissivas.
“O Governo de então foi tímido na proteção da vítima e efusivo na vitimização social do criminoso. A mentalidade era: quem deve ir para o banco dos réus é a sociedade. Isso acabou! O Governo brasileiro declara guerra ao crime organizado. Guerra moral, guerra jurídica, guerra de combate. Não temos pena e nem medo de criminoso. A eles sejam dadas as garantias da lei e que tais leis sejam mais duras. Nosso Governo já está trabalhando nessa direção” diz mensagem.
O Governo destaca que os mais vulneráveis foram os que mais sofreram com a degradação da segurança. “Mulheres, crianças, pobres e negros eram objeto de discurso, mas não de políticas consistentes de proteção. Não vamos descansar enquanto o Brasil não for um país mais seguro, em que as pessoas possam viver em paz com suas famílias” enfatiza.
A mensagem do Governo também cita esperança e diz que o Estado foi assaltado. “O Governo brasileiro vem ao Parlamento, na abertura deste ano legislativo, trazer uma mensagem de esperança. A esperança de que falo é a esperança da atitude e da liberdade. Falo, ainda, da resistência de um povo, de uma Nação. O Brasil resistiu a décadas de uma operação cultural e política destinada a destruir a essência mais singela e solidária de nosso povo, representada nos valores da civilização judaico-cristã. Esse processo começou pela dominação cultural nos espaços de formação e informação, passou pela ocupação do poder nas estruturas públicas e instituições e, por fim, chegou ao próprio Governo. O Estado foi assaltado. O Erário foi colocado à disposição de tiranetes mundo afora. E a democracia ficou vulnerável diante de tamanha dilapidação moral e ética”.
Bolsonaro declara que é hora de a administração pública voltar a servir, a resolver os problemas da Nação e deixa claro que o seu Governo rejeita “as ditaduras, a opressão, o desrespeito aos direitos humanos”.
“Rejeitamos, também, os modelos que subjugam o Poder Legislativo e os demais Poderes, seja por corrupção, seja por ideologia, ou por ambas. Rejeitamos, ainda, a perseguição à oposição, a quem pedimos apenas: respeito ao País e dignidade no exercício do seu legítimo papel. Olhar para trás e ver o que está errado faz parte do aprendizado para o futuro. Mas, feito isso, é hora de olharmos para frente e levar o Brasil adiante. Um país só é livre se livre é seu Parlamento” ressalta.
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