O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Eduardo Botelho (União), foi enfático ao declarar em entrevista ao jornalista Geraldo Araújo no programa “VGN no Ar”, que caso chegue à Prefeitura de Cuiabá fará “quase tudo” diferente da administração do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
A declaração aos risos foi em resposta ao questionamento sobre seus projetos para a Capital, considerando que tenta emplacar sua candidatura na eleição de 2024.
“Primeiro a gestão: primeira coisa, gestão, criar um projeto para uma Cuiabá futurista, criar um projeto de reviver Cuiabá, renascer Cuiabá com ao entusiasmo do cuiabano, orgulho do cuiabano, como diz a música, orgulho de ser um cuiabano. Sim, são essas coisas que nós vamos trabalhar, né? E eu tenho muitos projetos para Cuiabá”, afirmou o deputado.
Botelho reiterou sua pré-candidatura a prefeito de Cuiabá, mas, demonstrou cautela ao alertar que ainda precisa de apoio popular. “Estamos trabalhando com essa possibilidade, então, primeiro preciso ver se tenho apoio popular. Eu preciso ter apoio do povo, não posso ser candidato de mim mesmo. E eu tendo popular evidentemente meu nome está focado na possibilidade. Com apoio partidário e do povo serei candidato”, destacou Botelho.
Já sobre brigas internas no União Brasil para viabilizar seu nome, o deputado estadual avalia como normal na política.
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SAÚDE DE CUIABÁ - Como pré-candidato a prefeito, Botelho também manifestou sua preocupação em transformar “intervenção” estadual sob Prefeituras como preocupantes, a não ser em situação extremamente atípica. A declaração foi feita após ser indagado se intervenção como a determinada pela Justiça na Saúde de Cuiabá tira autonomia de um eleito escolhido pelo voto popular, para administrar a cidade com gestão plena.
“Tira lógico que tira, agora segundo todas as colocações a Saúde de Cuiabá era um caso atípico. E, eu tenha feito ponderações ao desembargador Orlando Perri e ao procurador-geral do Ministério Público. Mas temos que tomar cuidado para que isso não se vulgarizar, qualquer coisa fazer intervenção não. Intervenção é algo em estado gravíssimo, ao contrário, é contrário da Democracia.”
Segundo Botelho, é preciso atenção porque “quem escolhe gestor é o povo que o elegeu”. Ele enfatizou que quem propõe política pública é quem tem mandato.
“Não pode mediante uma canetada tirar o direito dele. Ah não ser em situações extremamente atípicas, que segundo eles (Judiciário e MP), essa foi. Temos que trabalhar para não deixar que peçam intervenção por qualquer coisa”
Ele se posiciona radicalmente contra “intervenção exagerada”, especialmente as que invadem competência. “Por exemplo, tudo que o prefeito faz, aciona o Ministério Público: ah ele criou IPTU e recorre ao Ministério Público, não, quem cria é o Prefeito e a Câmara de Vereadores. E, é lógico, que tem a Justiça para intermediar, para não haver abusos, e o Ministério Público para fazer uma proteção coletiva, beleza, mas não podem achar que eles que tem que propor, não pode eles propor quanto vai pagar, e quando vai pagar, isso é quem tem mandato.”
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