O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), endossou na manhã desta quinta-feira (02.02), a transformação de escolas estaduais em unidades militares, regulamentadas por lei estadual, para funcionamento das Escolas Estaduais da Polícia Militar Tiradentes e das Escolas Estaduais do Corpo de Bombeiros Militar Dom Pedro II. Segundo o governador, as escolas militarizadas apresentam melhores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Idebs) em razão da disciplina.
“Olha o IDEB das escolas de Mato Grosso, entre as dez melhores Ideb de Mato Grosso, quais são as escolas melhores colocadas? Das dez melhores, se eu não me engano, seis ou sete, são escolas militares. Então, é uma escola que tem lá quatro ou cinco militares que fazem a coordenação, o resto são professores da rede, normais, eu conversei com vários professores nessas escolas e os professores fizeram profundos elogios a esta metodologia, aonde na essência é disciplina e respeito”, declarou o governador.
Mauro destacou, ainda, que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) é muito procurada no interior para implantar o modelo. Para o governador, como o material pedagógico é o mesmo, a diferença no resultado é mesmo a disciplina.
“Disciplina e respeito, isso dá ótimos resultados aos alunos, os pais adoram no interior de Mato Grosso, a grande demanda que temos, é transformar essas escolas em militares. E não muda nada, é o mesmo material didático, os mesmos professores da rede, não tem nenhuma mudança, simplesmente entra lá algumas pessoas para coordenarem e exige disciplina e respeito.”
Disciplina e respeito, meus amigos, faz a diferença, e, é bom em qualquer lugar
Questionado pelo sobre a reclamação dos pais quanto ao preço dos uniformes, Mauro garantiu que “o Governo tem condição de custear o uniforme em qualquer das suas unidades” e segundo ele, inclusive as escolas militares, que os pais estão custeando do bolso em torno de R$ 1,4 mil.
Já sobre a transformação da Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, que poderá passar por nova audiência pública para decisão da comunidade escolar sobre militarizar ou não, Mauro foi questionado porque escolheram a unidade escolar de Várzea Grande, considerando que Adalgisa possuem notas no Ideb equiparadas com as do Tiradentes. “A opção ela é da sociedade, ela não é do Governo, o Governo coloca essa disponibilidade”, disse Mendes.
Contudo, Mauro rechaçou a postura da professora Liliane na última audiência pública realizada na Adalgisa de Barros, anulada pela Seduc. A Secretaria alega falta de conclusão da 1ª etapa de apresentação do plano de trabalho, diante do tumulto generalizado.
“Agora, não pode acontecer numa assembleia aquilo que aconteceu lá. Vocês viram a imagem. Total desrespeito, total bandalheira, algo deselegante, falta de educação aonde deveria estar presente na educação, a educação das pessoas. Eu vi lá, uma determinada profissional, ligada ao Sindicato, numa atitude extremamente arrogante, agressiva, desrespeitosa. Quem pretende estar na educação não pode agir com tamanha falta de educação”, disse.
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Outro lado – O entrou em contato com a professora por meio de mensagem no WhatsApp, porém, até o fechamento da matéria, não tivemos retorno, O espaço segue aberto para manifestação.
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